1) Qual a situação da epidemia de dengue no Brasil?O Brasil enfrenta mais uma epidemia de dengue, em que o epicentro é a região Sudeste, conforme Carlos Magno, diretor e professor Titular da Faculdade de Medicina de Botucatu, além de presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, no webinar da APM.
2) Como é feito o diagnóstico e tratamento dos pacientes?Não há necessidade de exames específicos para o tratamento da doença, já que o diagnóstico clínico é baseado nas manifestações apresentadas. No entanto, também existem técnicas laboratoriais para identificação do vírus e pesquisa de anticorpos.
3) Quais são os perfis de pessoas que se enquadram nos chamados grupos de risco?Os grupos de risco, que necessitam de mais atenção em relação à doença, são compostos por: idosos, pessoas com insuficiência cardíaca ou renal, pessoas com distúrbios de coagulação, gestantes e lactantes e crianças de até 2 anos de idade.
4) Quais são as pessoas que correm mais risco de morte se pegarem dengue?Além dos grupos de risco, indivíduos que pegam dengue pela segunda vez (de um subtipo viral diferente da primeira infecção) correm mais risco de terem casos graves da doença, que podem evoluir a óbito.
5) Por que os casos de reinfecção representam mais riscos ao paciente com dengue?Existem quatro sorotipos virais e, quando uma pessoa adquire infecção por um deles, cria imunidade pela vida toda apenas contra aquele sorotipo específico. No entanto, caso contraia os demais tipos do vírus em uma segunda infecção, o paciente corre o risco de desenvolver um quadro mais grave da doença.
6) O que é mais eficaz: controle do vetor ou imunização pela vacina?De acordo com o Manual de Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, produzido pelo Ministério da Saúde, o controle vetorial é o método mais eficiente para a contenção da doença, porém, tem se mostrado uma tarefa complexa, uma vez que depende de diversos fatores externos.
7) O que fazer em caso de suspeita de dengue?Ao apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e ter pelo menos dois dos seguintes sintomas — dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – o paciente deve procurar imediatamente um serviço de saúde.