Moro cassado? Veja o que pode acontecer como senador
A fase de instrução, etapa de produção de provas do processo que investiga o senador Sergio Moro por suposto abuso de poder econômico, terminou nesta quinta (7) com o depoimento do ex-juiz da Lava Jato no TRE-PR.
A ação movida pela Federação Brasil da Esperança, que une o PT, PV e PC do B, e também pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusa o senador dos crimes de caixa 2, abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação e de assinatura de contratos irregulares.
Os partidos alegam que Moro gastou mais de R$ 2 milhões na pré-campanha para presidente e que isso o favoreceu na campanha para senador no Paraná, tendo mais visibilidade que outros candidatos. Caso as acusações sejam provadas, o ex-juiz pode ter o mandato cassado e ficar inelegível por 8 anos.
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que em caso de cassação da chapa na Justiça Eleitoral, a vaga deve ser preenchida após uma nova eleição. O objetivo do STF é evitar que um candidato que não obteve a maioria dos votos na eleição assuma o cargo.
O desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, relator do processo que investiga o senador Sergio Moro (UB), por suposto abuso de poder econômico, marcou para o dia 22 de janeiro de 2024 a apresentação do seu voto.