Fala, Marc!

por Marc Sousa

Uma reunião no Tribunal de Contas da União (TCU) foi realizada na tarde desta terça-feira (31), em Brasília, para apresentar um relatório técnico sobre o novo modelo de concessão de pedágio nas rodovias do Paraná. O encontro contou com a presença de cinco deputados paranaenses, além do ministro Walton Rodrigues.

A comissão parlamentar paranaense, formada pelos deputados Arilson Chiorato (PT), Luiz Cláudio Romanelli (PSD), Marcel Micheletto (PL), Tião Medeiros (PP) e Evando Araújo (PSD), entregou ao governo federal um estudo elaborado pelo Instituto de Tecnologia de Transportes e Infraestrutura (ITTI), da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“A gente veio trazer pessoalmente para o ministro um estudo muito robusto cientificamente, produzido pelo ITTI, da UFPR. A Assembleia contratou a universidade, o estudo tem mais de 300 páginas, que fazem um retrato do atual modelo proposto pelo governo federal e em tese discutido com o governo do estado lá atrás”,

contou Chiorato.

O representante do PT destacou que a definição do novo modelo precisa ser analisada, para isso, a frente parlamentar prometeu levar informações e contrapontos sobre o modelo. Uma nova reunião está marcada para a próxima semana.

“Muita coisa ainda sem informação. Planilha de custo orçamentário e financeiro da construção de algumas obras, ausência de projeto executivo básico de engenharia assinado. Preocupações que fazem com que a gente não tenha um processo tão transparente”,

pontuou Chiorato.

Durante o encontro, os parlamentares também foram informados de que possivelmente apenas dois dos seis lotes previstos para o novo pedágio serão licitados neste ano. Segundo o TCU, o atraso deve ocorrer porque a documentação exigida pela corte à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), está sendo enviada de maneira fatiada.

Até o momento, apenas os documentos relativos ao lote 1 das rodovias chegaram até o Tribunal. A expectativa é de que as informações sobre o lote 2 sejam enviadas na próxima semana.

O deputado Chiorato ainda reforçou que neste momento a pressa não é o mais importante. O representante paranaense destacou que se for preciso, o judiciário será acionado. 

“O importante é que tenhamos um modelo que atenda as demandas do povo paranaense e caiba no bolso do povo, e não seja injusto. Então nossa luta é pra isso, não tem que ter pressa”,

finalizou.

1 jun 2022, às 09h05.
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