por Eduardo Teixeira
com informações do portal R7

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso nesta quarta-feira (22) na Operação Acesso Pago, da Polícia Federal, que apura tráfico de influência de pastores e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

A equipe da Record TV em Santos apurou que ele foi preso em Santos, será levado para São Paulo e depois transferido para Brasília.

O mandado de prisão de Ribeiro cita que ele é suspeito de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Além dele, foram presos os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, apontados como lobistas que atuavam no MEC. 

Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões em Goiás, São Paulo, Pará e no Distrito Federal.

Vazamento de áudio

O caso veio à tona em março deste ano após o vazamento de um áudio em que Ribeiro afirma privilegiar prefeitos que foram indicados pelos pastores.

Na gravação, Ribeiro afirma que as prioridades dele são “atender primeiro os municípios que mais precisam” e “atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”.

“Porque foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão de Gilmar. Apoio. Então o apoio que a gente pede não é segredo, isso pode ser [inaudível] é apoio sobre construção das igrejas”,

disse o ministro da Educação, na época.

No entanto, dias depois, alegou que não houve influência do chefe do Executivo no caso e afirmou que o envio dos recursos da pasta aos estados e municípios é feito com base em critérios técnicos.

O crime de tráfico de influência tem pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão. São investigados também fatos tipificados como crime de corrupção passiva (2 a 12 anos de reclusão), prevaricação (3 meses a 1 ano de detenção) e advocacia administrativa (1 a 3 meses).

Com informações do portal R7.

22 jun 2022, às 09h36. Atualizado às 09h40.
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