Guilherme de Pádua nega ter almoçado com casal Bolsonaro

Publicado em 12 ago 2022, às 18h29.

O ex-ator Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, ocorrido em 1992, desmentiu que tenha almoçado com o presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, no último domingo (7). Ele se pronunciou depois da repercussão de uma foto que circulou pelas redes socias, mostrando sua esposa, a maquiadora Juliana Lacerda, numa foto com a primeira-dama.

A foto foi tirada após um culto na Igreja Batista Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), em que estava presente o casal Bolsonaro. A foto, diz Pádua, não foi divulgada em redes sociais. Mas Juliana mandou a foto para seu pai, que mandou para parentes e, de alguma forma, chegou à público.

Fã da primeira-dama

Conforme Pádua escreveu em suas redes sociais, eles não almoçaram com o casal Bolsonaro. Ele sequer participou do culto. Só quem foi à igreja foi sua esposa, Juliana. E como ela é fã de Michelle, ficou numa fila de fãs após o culto para tirar foto com a primeira-dama. Educada, Michelle tirou uma selfie com Juliana, sem sequer saber quem era a maquiadora, ou esposa de quem ela é.

“A minha esposa foi ao culto, foi parabenizar o pastor Márcio porque é um pastor que tem um diferencial muito grande no Brasil, que acolhe todas as pessoas como fez comigo […] Quando ela foi tinha ali uma fila de admiradores da primeira-dama, a minha esposa vai nessa fila sem ninguém saber quem ela é, sem a primeira-dama imaginar quem ela é, e tira uma fotografia, como uma fã, depois disso ela envia essa foto para o pai, o pai orgulhoso manda [a imagem] para parentes, e agora isso cai na mão da imprensa”,

disse o ex-ator nas redes sociais.

Assassinato de Daniella Perez

Por ocasião do lançamento do documentário “Pacto Brutal – O Assassinato de Daniella Perez”, da HBO Max, o crime que chocou o País voltou a repercutir. Pádua diz que isso tem trazido a ele dias difíceis e que por isso tem se mantido calado. Só se pronunciou em defesa da esposa nas redes sociais para desmentir a fake news, de que ele teria almoçado com Bolsonaro.

O assassinado de Daniella ocorreu no dia 28 de dezembro de 1992. Ela foi morta pelo colega de trabalho, Guilherme de Pádua, com a ajuda de Paula Thomaz, que era sua esposa na época e estava grávida de quatro meses. Daniella tinha apenas 22 anos e era protagonista da novela “Corpo e Alma”, fazendo par romântico com Pádua.

Ele foi condenado a 19 anos de prisão, mas foi solto em 1999. Paula Thomaz, que hoje se chama Paula Peixoto, recebeu 16 anos de cadeia, mas também foi solta em 1999.