Londrina amplia vagas em república para mulheres em situação de rua

por Maria Eduarda Paloco
com informações de N.com
Publicado em 28 jun 2022, às 18h45.

Londrina, no norte do Paraná, terá mais 15 vagas na república feminina para mulheres em situação de rua na cidade. Com isso, a cidade passará a ter 30 vagas disponíveis. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28) pelo prefeito Marcelo Belinati (PP) e éla a secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali.

A assinatura do termo de colaboração com a Organização da Sociedade Civil Ministério de Missões e Adoração Interdenominacional do Brasil (OSC MMA) ocorreu no gabinete do prefeito.

A república feminina busca abrigar mulheres em situação de rua, e dessa forma, prepará-las para se tornarem independentes no futuro. Os assistentes as direcionam para serviços de educação, capacitação e qualificação profissional, e de habitação social, por meio da Trilha da Cidadania, programa da Secretaria de Assistência Social.

Neste serviço, elas recebem moradia, alimentação e participam de diversos programas sociais. Para acompanhá-las, um educador social permanece na moradia o tempo. Ele é responsável por acompanhar, orientar e conduzir a divisão de tarefas domésticas, que são realizadas pelas mulheres acolhidas na república.

A Assistência Social do município já selecionou as novas moradoras, e a ampliação começa esta semana. Podem morar nesta república mulheres com ou sem filhos, desde que eles sejam menores de 18 anos.

“As pessoas não têm ideia do significado que as pequenas ações têm na transformação social. Isso aqui é um exemplo de transformação da vida de várias mulheres. Aumentamos em 70% o orçamento da Assistência Social, porque eu confio nesta equipe. Isso significa mais trabalho, mais ação, atenção, apoio e cuidado com as pessoas. Não podemos fazer tudo, mas tudo que podemos, nós estamos fazendo”

disse o prefeito.

Investimentos

Para viabilizar este serviço, a Prefeitura de Londrina vai repassar R$ 840 mil por ano, para a MMA, que é a entidade executora selecionada.

O presidente da MMA, Juciano Pires Massacani, afirma que 15 mulheres já passaram por este serviço e conseguiram conquistar a independência e a autonomia, e a reintegração na sociedade.