Caso Tio Paulo: sobrinha foi agredida na cadeia, diz advogada

Publicado em 22 abr 2024, às 08h01.

O caso ‘Tio Paulo” voltou a chamar atenção nas redes sociais após a advogada da sobrinha afirmar que a mulher teria sido vítima de agressão na Cadeia Pública de Benfica, no Rio de Janeiro. A informação foi dita pela advogada Ana Carla de Souza Corrêa ao portal G1, no último sábado (20).

Conforme a defensora de Erika de Souza Vieira Nunes, a mulher foi atingida por água e comida, assim que chegou ao local. Após pedido de seguro, Erika foi direcionada para uma cela mais segura.

Além disso, a advogada afirmou que a sobrinha só soube da morte do ‘Tio Paulo’ com a chegada do Samu e precisa ser solta para cuidar da filha especial.

“Ela é cabeleireira e vivia dessa renda”, disse Ana Carla.

‘Tio Paulo’: sepultamento

O corpo do “tio Paulo”, idoso que foi encontrado sem vida em um banco de Bangu, no Rio de Janeiro, foi enterrado neste sábado (20), no Cemitério de Campo Grande, na capital fluminense. O sepultamento começou às 11h30, segundo o próprio cemitério.

O enterro de Paulo Roberto Braga aconteceu quatro dias depois do caso que ganhou repercussão nacional na última terça-feira (16) e foi uma cerimônia simples.

Segundo a advogada Ana Carla de Souza Correa, cerca de 15 a 20 pessoas apareceram no local. O sepultamento foi gratuito e ofertado pela prefeitura porque a família não teve condições de arcar com os gastos.

No local estiveram familiares, amigos, alguns curiosos e a imprensa.

Relembre o caso “Tio Paulo”

Uma mulher levou o cadáver de um idoso à agência de um banco para tentar sacar dinheiro em nome do falecido. O caso aconteceu em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro.

A princípio, Érika de Souza Vieira Nunes levou o corpo de seu tio, Paulo Roberto Braga, até a agência bancária para tentar fazer um empréstimo de R$ 17 mil. Os funcionários do banco suspeitaram da situação, pois o homem não conseguia nem segurar uma caneta para assinar o documento. 

Com o objetivo de disfarçar a morte do homem, Érika simula conversas com o cadáver. “Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar”, disse. Além disso, a mulher reclama do tio, e pede que ele “assine para não me dar mais dor de cabeça”.

Por fim, os funcionários do banco acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou que o idoso havia morrido horas antes. A mulher que levou o cadáver do tio ao banco foi detida pela Polícia Civil e levada até a delegacia, onde afirmou ser a cuidadora do homem.

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