Família de Layane afirma que assassino confesso compareceu ao velório da vítima

Publicado em 22 jan 2020, às 00h00. Atualizado em: 1 jul 2020 às 14h55.

Horas antes de ser preso e confessar o assassinato de Layane Czervinski, de 19 anos, Miguel Angelo Duarte, de 24 anos, compareceu ao velório da vítima ao lado da esposa e de outros membros da família nesta terça-feira (21), no cemitério Pedro Fuss, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Assassino de Layane foi ao velório da vítima antes de confessar ter matado a jovem, em São José dos Pinhais

Conforme Inês da Silva, mãe da jovem, muita gente viu Miguel Angelo Duarte no velório de Layane. 

Layane

Foto: reprodução do Facebook

“Infelizmente muita gente viu ele no velório. Tava ele com a esposa dele, a madrasta dele, a tia dele. Ele tava no velório sim”.

Ainda de acordo com Inês, ela não conhecia Miguel e nunca tinha visto ele ou a esposa antes.

“O que sei é que ele sempre tava junto na Vila aqui com eles. (…). Sei lá se tava todo mundo alterado, eu não sei o que aconteceu, se tava só os dois (…). A gente nem imagina mais o que pode ter acontecido. (…). Todo mundo aqui tá achando que pode ter mais uma pessoa envolvida pra ele ter carregado o corpo até onde ele levou”, disse Inês em entrevista exclusiva ao RIC Mais.

Assassino confesso de Layane foi descoberto após mãe e irmão da vítima entregarem celular usado pela jovem na delegacia

Neste terça-feira (21), Miguel Angelo Duarte, de 24 anos, confessou ter sido o responsável pela morte da jovem Layane Czervinski, de 19 anos, durante um encontro com a vítima em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, na madrugada de domingo (19).

A confissão do homem se deu após a mãe e o irmão de Layane entregarem um celular que continha uma conversa entre a jovem e Miguel á polícia.

Nas mensagens, Layane combinava um encontro com o assassino confesso.

Assassino confesso de Layane admitiu o crime, mas disse que não abusou sexualmente da vítima

Dentro da delegacia, não demorou muito para Miguel confessar o assassinato da vítima e dar detalhes do que teria o motivado a cometer o crime.

De acordo com assassino confesso, ele não abusou sexualmente da jovem, e Layane foi encontrada apenas de sutiã porque ele teria arrastado o corpo pelo matagal após o crime.

Acompanhado de dois advogados, Miguel alegou que ao matar Layane agiu em legítima defesa. 

No local, de acordo com Miguel, ele e a vítima usaram cocaína e bebidas alcoólicas, e em determinado momento iniciaram uma discussão. Segundo ele, Layane teria partido pra agressão, o que então o levou a cometer o assassinato.

Além de Miguel, a esposa do assassino também foi ouvida, mas diante da confissão do marido foi liberada pela polícia.