Beto Richa: Justiça determina bloqueio de bens de até R$ 166 milhões

Os três são réus na ‘Operação Integração’, que investiga o pagamento de propina e agentes públicos pelas empresas de pedágio no Paraná (Foto: Paulo Fischer/RICTV Curitiba)

Os bloqueios foram feitos a pedidos do Ministério Público Federal (MPF)

A Justiça determinou o bloqueio dos bens e contas financeiras do ex-governador Beto Richa (PSDB), da ex-primeira-dama Fernanda Richa, e um dos filhos do casal, André Richa, além das empresas da família em até R$ 166 milhões nesta sexta-feira (8). Os bloqueios foram feitos a pedidos do Ministério Público Federal (MPF).

Justiça bloqueia bens de Beto Richa

Os três são réus na ‘Operação Integração’, que investiga o pagamento de propina e agentes públicos pelas empresas de pedágio no Paraná. Quem determinou o bloqueio foi a 23ª Vara Federal de Curitiba.

Segundo a decisão, o valor representa a soma das propinas recebidas, danos causados aos usuários e multa. Além disso, a Justiça também determinou o bloqueio de bens de Dirceu Pupo em até R$ 4,5 milhões. A defesa afirmou que irá se manifestar nos autos do processo.

Beto Richa e mulher se tornam réus pela Lava Jato

A denúncia por lavagem de dinheiro conta o ex-governador Beto Richa e a ex-primeira dama Fernanda Richa, foram aceitas pela Justiça Federal no dia 13 de fevereiro de 2019. Além do casal, um dos filhos, André Richa, e o contador de Fernanda, Dirceu Puppo, também se tornaram réus na Operação Lava Jato.

Fernanda Richa, esposa do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), foi denunciada por lavagem de dinheiro na compra de um terreno de luxo, no processo que apura irregularidades ocorridas nos contratos de pedágio do estado. O pedido de inclusão do nome da ex-primeira dama na denúncia foi feito pela operação força-tarefa Lava Jato, do Ministério Público Federal (MPF), dois dias antes da denúncia ser aceita.

Operação Integração

A Justiça aceitou a denúncia e o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) se tornou réu por organização criminosa e corrupção passiva pela Operação Integração no dia 11 de fevereiro de 2019. A operação investiga o pagamento de propina para Carlos Alberto Richa e outros agentes públicos por empresas de pedágio no Paraná. Outras nove pessoas também foram denunciadas pelos mesmos crimes.

9 mar 2019, às 00h00.
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