Os cosméticos reforçam o conceito “slow beauty”, que quando traduzido significa “beleza sem pressa”; entenda!
Para empreender, o céu é o limite. Ideias originais, conceituais, sustentáveis, saudáveis e por que não criativas e eficazes? Criada em 2014, uma marca resolveu empreender no universo da “beleza sem pressa”, também conhecida como “slow beauty”.
Produtos de beleza orgânicos
A Philip Martin’s é uma marca voltada a indústria da beleza, e trouxe ao mercado um conceito orgânico diferenciado, sendo a única do Brasil no segmento 100% orgânico.
A marca sugere que homens e mulheres abandonem produtos com químicas e até testados em animais, o que desafia grandes marcas de uma indústria que só cresce no Brasil: a da beleza e dos tratamentos estéticos.
Efeitos colaterais
De acordo com José Neuro Turcatto, gestor da marca italiana de cosméticos orgânicos Philip Martin’s no Brasil, o investimento desta indústria é enorme, e cada vez mais se usa alternativas com fortes químicas para que o objetivo seja alcançado mais rápido.
No caso da pele e cabelos, os efeitos colaterais aparecem diretamente no couro cabeludo. As colorações químicas, a realização de procedimentos agressivos como as progressivas e a falta de informação são refletidas em alergias e coceiras que aumentam a cada ida ao salão de cabeleireiro.
“Sabemos que os componentes químicos usados na fórmula dos produtos convencionais auxiliam no objetivo proposto, mas acabam interferindo na saúde de outra forma, muitas vezes trazendo efeitos colaterais como alergias, seborreia, queda de cabelo e outros”, explica José Neuro Turcatto.
Reviravolta no mercado
Apesar do investimento, a indústria de cosméticos vem perdendo público para o conceito “slow beauty”. O movimento, que começou nos Estados Unidos, preza, principalmente, pelo cuidado e tratamento por meio de produtos menos agressivos como os orgânicos e naturais.
A filosofia do conceito indica que os produtos sejam produzidos com receitas caseiras. “Os produtos são todos produzidos à base de produtos naturais e quem adota a ideia não larga mais porque entende que os procedimentos químicos fazem muito mal para a saúde”, acrescenta Turcatto.