Madrasta mata enteada envenenada para ficar com herança no Mato Grosso

Publicado em 11 set 2019, às 00h00.

Uma madrasta matou a enteada envenenada em Cuiabá, no Mato Grosso, para ficar com a indenização de R$ 800 mil que a criança ganhou porque a mãe perdeu a vida no parto e o hospital foi processado por erro médico. Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, morreu no dia 14 de junho. (Assista reportagem abaixo)

Investigações sobre a madrasta que matou a enteada envenenada

A investigação apontou que a mulher de 42 anos deu doses diárias de inseticida para a enteada por mais de dois meses, entre abril e junho. “O exame toxicológico comprova o envenenamento por um produto que é um inseticida que hoje é, inclusive, proibido a venda dele no Brasil, mas que se consegue comprar no mercado negro”, explicou o delegado.  

A madrasta foi presa temporariamente, por 30 dias, e nega o crime. O pai da criança também é investigado. 

Herança da criança morta pela madrasta 

Ainda segundo a polícia, o processo que deu origem a herança da enteada morta pela madrasta foi movido pelos avós maternos da menina. Até 2018, Mirella era criada pelos avós paternos, mas após os dois morrerem, entre 2017 e 2018, ela passou a viver com o pai e sua nova esposa

“O dinheiro era depositado numa conta bancária que seria para a vítima levantar quando fosse maior, mas as nossas investigações apontaram que parte do dinheiro vinha sendo levantado sim e vinha sendo utilizado para custear as despesas da casa”, disse o delegado. 

Assista à reportagem:

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