Material escolar deve ficar 10% mais caro em janeiro, segundo associação
Aumento do preço do papel e a alta do dólar devem influenciar o preço dos itens da lista. Dica é que as famílias façam as compras ainda em 2018
De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), as famílias devem fazer as compras da lista de material escolar ainda este ano, já que a estimativa é que os itens fiquem, em média, 10% mais caros a partir do ano que vem.
Reajuste no preço do material escolar
Segundo Ricardo Carrijo, responsável pelas relações institucionais da Abfiae, o aumento dos preços tem dois motivos principais. “O reajuste no preço do papel em 2018, que vai influenciar no valor de livros e cadernos, e a alta do dólar, que interfere nos preços de estojos e mochilas”, argumentou Carrijo.
A associação estima que entre 20% e 25% dos objetos usados são importados. Por isso, Carrijo sugere que quem for comprar material escolar, se apresse para aproveitar os que as lojas ainda têm em estoque.
Compra coletiva é uma saída
Já Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP, dá mais uma dica para as famílias economizarem. “Os pais podem se reunir e fazer compras coletivas. Em grande quantidade, o preço de objetos como lápis, borrachas e canetas ficam mais baratos. Outra opção é a troca de materiais entre alunos de anos diferentes, principalmente em relação aos livros didáticos, que mudam a cada ano”, declarou.
A advogada Simone Vieira pretender comprar os livros do filho ainda este ano, assim que receber a segunda parcela do 13º salário. Além de pesquisar bastante e reutilizar itens de anos anteriores, Simone prefere não levar o filho durante as compras para gastar menos. “Ele já fez um curso de educação financeira e sabe que o que economizamos em algumas compras, é revertido para ele depois, com algo que ele goste”, explicou a mãe.
Confira a reportagem feita pelo Jornal da Record sobre o aumento no material escolar!