Divididos entre petistas e bolsonaristas, os eleitores devem escolher entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL)
Os paranaenses, assim como inúmeros brasileiros, vão às urnas neste domingo (28) para eleger o futuro governante do país. Divididos entre petistas e bolsonaristas, os eleitores devem escolher entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). No Paraná, desde a abertura das seções eleitorais, às 8h da manhã, não foi registrada nenhuma movimentação fora do comum. (Veja abaixo)
Em Londrina, no norte do estado, a votação começou tranquila e algumas filas nos maiores locais de votação. Muita gente escolheu ir cedo votar. Entre eles, um casal de idosos que fez questão de comparecer, mesmo já não tendo mais a obrigatoriedade por conta da idade. Alice Guandalini, 79, e Antônio Guandalini, 82.
Curitiba, maior colégio eleitoral da capital paranaense com 9.380 eleitores, também registra uma votação tranquila. No Colégio Estadual Senhorinha de Moraes Sarmento, no Cajuru, alguns eleitores falaram sobre as brigas nas redes sociais e, que mesmo com discurso de ódio, esperam um país mais humano e democrático nos próximos anos.
A dona de casa Daniele de Andrade Correa afirmou estar assustada com tanto discurso de ódio nesse segundo turno. Ela contou que vizinhos deixaram de falar com ela, após descobrirem quem era seu candidato. Inconformada, a Daniele reitera que o voto é secreto, a escolha deve ser livre para que haja de fato a democracia.
No Colégio Positivo do Champagnat , em Curitiba, onde houve problemas em algumas urnas no primeiro turno, no entanto, neste segundo turno, a votação segue tranquila, sem nenhum problema até o momento.
José Balan Filho, representante comercial, teve problemas para votar por causa da biometria. “Achei estranho porque no primeiro turno votei sem nenhum problema. Já hoje, tentei junto ao mesário de todas as maneiras e tive que adotar o método antigo de votação”, contou.
Em Maringá, o que chama a atenção é a movimentação nos locais de votação, grande parte dos eleitores escolheram a parte da manhã para votar. Em alguns colégios eleitorais existem filas, mas a demora até a urna não é grande.
*Com informações de Dani Calsavara, Tais Santana, Evandro Mandadori