Dia do estudante: investimento em higienização de escolas pode chegar a R$ 20 mil

por Thamany
da equipe de estágio RIC Mais, sob supervisão de Larissa Ilaídes
Publicado em 10 ago 2020, às 18h29.

O dia 11 de agosto marca o dia nacional do estudante, mas esse ano a data é vivida durante um período bem incomum para quem está estudando. Com a restrição das aulas presenciais durante a pandemia, uma das grandes discussões que envolvem a população brasileira nos últimos dias tem sido o possível retorno às escolas brasileiras.

No Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) lançou uma pesquisa online para ouvir os pais e responsáveis de 1,07 milhão de alunos da rede estadual de ensino e os mais de 70 mil profissionais de Educação a respeito do retorno às aulas.

Se aprovado o retorno, tanto nas escolas públicas e particulares, na forma híbrida ou não, será necessário todo um regulamento a ser seguido no quesito proteção e sanitização dos ambientes, carteiras e materiais escolares, além do distanciamento social.

Escolas públicas e privadas deverão ter grande investimento em higienização

Toda essa preparação exigirá das escolas investimentos para que as salas de aulas sejam ambientes seguros, nesse momento de pandemia, para os mais de 47,8 milhões de estudantes brasileiros, tanto das escolas públicas quanto da rede privada de ensino.

Estima-se que uma escola que atenda da Educação Infantil ao Ensino Médio necessite investir em torno de R$ 20 mil por mês / unidade, em higienização das salas de aula, entradas e pátios. Segundo Polak, Diretor Científico da Nano4you, os protocolos que estão sendo divulgados preveem a higienização completa de todos os ambientes escolares.

“A melhor forma de prevenção realmente é uma limpeza das carteiras na saída e na entrada dos alunos. E preferencialmente com um produto que não gere reações alérgicas nas crianças”, ressalta.

Já a necessidade de investimento em álcool 70% é unânime. O produto já foi escolhido para higienização das mãos, no entanto deve-se se atentar ao cuidado na manipulação do mesmo por crianças.

Especialista aponta que todo o cuidado é pouco em um possível retorno

“O ideal é que cada escola programe a instalação de um totem nas salas de aula, bibliotecas, pátios e entradas e preferencialmente com o biogel, que é um álcool de grau alimentício que promove um menor impacto nas mãos e com espessante de alta qualidade”, explica Polak.

O importante é, definindo o retorno às aulas, o mercado já disponibiliza de produtos para uma higienização segura para alunos, funcionários, professores. Por isso, as escolas devem solicitar os laudos de avaliação do produto e certificar sua procedência, funcionalidade e autorização de comercialização e se possível o laudo em relação a efetividade ao coronavírus, finaliza Polak.

Mostrar próximo post
Carregando