Foz do Iguaçu monitora três casos suspeitos de Varíola do Macaco

por Aline Cristina
com RICtv
Publicado em 2 ago 2022, às 11h08. Atualizado às 11h10.

Três casos da varíola do macaco estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

Um homem de 49 anos, com histórico de viagem para São Paulo, e duas jovens de 23 anos, sem histórico de deslocamento, são os casos que estão sendo monitorados. As três pessoas apresentaram sintomas.

Segundo o município, amostras foram coletadas e encaminhadas para o Lacen (Laboratório Central), o resultado deve ser divulgado nos próximos dias.

Casos no Paraná

Todos os 21 casos da doença confirmados no Paraná estão na cidade de Curitiba, na capital do estado, onde a transmissão é considerada comunitária.

“A transmissão comunitária é uma declaração técnica, da Epidemiologia, quando não é possível rastrear qual a origem da infecção de um ou mais casos, indicando que o vírus circula no município, independentemente de viagem ou não”, explicou a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

Principais dúvidas sobre a varíola dos macacos

O que é a monkeypox?

É uma doença causada pelo vírus monkeypox, que ficou conhecida como varíola dos macacos.

Como se transmite?

O vírus monkeypox é transmitido quando alguém tem contato direto com as lesões de pele, secreções respiratórias ou com objetos contaminados usados por uma pessoa que está infectada.

Embora não seja uma infecção sexualmente transmissível, a doença pode ser passada durante a relação sexual pelo contato direto (pele a pele) entre as pessoas envolvidas.

Muitos dos casos registrados até o momento no mundo foram observados em homens que fazem sexo com outros homens. Mas qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode ser contaminada.

Quais são os sintomas?

A pessoa infectada apresenta lesões na pele de uma ou mais partes do corpo (rosto, pernas, braços, tronco ou região genital) e que podem se espalhar para outras partes do corpo nos dias seguintes.

As lesões aparecem, mais comumente, uma semana após o contato com alguém contaminado, mas este período, que é chamado de “incubação”, pode variar de 6 a 21 dias

As lesões lembram as da varicela (catapora), com a diferença de que estão todas no mesmo estágio de evolução.

A pessoa pode ter também febre, presença de “íngua” pelo corpo, dor de cabeça, dor muscular, calafrios e fraqueza.

O que fazer se apresentar alguma lesão como essa?

Neste momento, em relação à monkeypox, a SMS orienta maior atenção para pessoas que venham a apresentar na pele pústulas (bolinhas vermelhas com pus) após contato íntimo com alguém diagnosticado recentemente com a doença. Em caso de dúvidas, procure a sua unidade de saúde de referência ou ligue na Central de Atendimento 3350-9000, que funciona todos os dias, das 8h às 20h.

E se eu tiver contato com alguém com essas lesões?

De forma geral, precisa aguardar ter algum sintoma para iniciar a investigação com exames. Em caso de dúvidas, ligue na Central 3350-9000.

Qual o tratamento para monkeypox?

Não existe tratamento específico. O tratamento é baseado no alívio de sintomas como dor e febre. A evolução da doença é benigna na grande maioria dos pacientes.

Precisa fazer isolamento domiciliar?

Pessoas com suspeita de monkeypox devem cumprir isolamento domiciliar. No atendimento médico, será fornecido inicialmente um atestado de dez dias ou até vir o resultado dos exames. Após a reavaliação médica e dos resultados, se for confirmada monkeypox, o período de isolamento deve durar até que todas as lesões estejam curadas.

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