Morto por falsos policiais tinha sido investigado por assassinato de coronel

por Daniela Borsuk
com informações de Kainan Lucas, da RICtv
Publicado em 22 abr 2024, às 13h53. Atualizado às 14h22.
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Maikon Rubens Bonetti Alves, o homem morto por falsos policiais em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, tinha sido investigado pelo assassinato de um coronel da Polícia Militar, em 2012. Alves chegou a ser julgado e foi absolvido por falta de provas sobre o crime. Ainda, ele tinha passagens pelo sistema penitenciário por tráfico de drogas.

Alves foi morto na manhã desta segunda-feira (22), em casa, quando ainda estava na cama. Dois suspeitos, que se identificaram como policiais, invadiram a residência e atiraram contra a vítima. A esposa de Alves e duas filhas do casal foram poupadas pelos suspeitos. Segundo a PM, os suspeitos não levaram nada da residência.

Falsos policiais

De acordo com a Polícia Militar, a suspeita é de que dois falsos policiais entraram na residência enquanto um terceiro comparsa ficou do lado de fora, preparado para a fuga. Um veículo com as mesmas características do carro usado no homicídio, um HB20, foi localizado nas proximidades, incendiado, no bairro Jardim Aviação.

Câmeras de segurança registraram a ação dos suspeitos. As imagens serão analisadas pela Polícia Civil, e devem ajudar a solucionar o homicídio. Toda a ação durou cerca de dois minutos.

Morte de coronel da PM

O homem assassinado na manhã desta segunda-feira (22), em São José dos Pinhais, tinha sido preso em 2013 por envolvimento na morte de um policial militar aposentado. O oficial João Antonio Pasinatto foi executado em outubro de 2012, ao lado da companheira.

Maikon Bonetti foi preso, porém, em 2015 foi liberado após ser inocentado por falta de provas. 

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