PM suspeito de envolvimento em assassinato é preso com 10 mil dólares em Curitiba
Cinco pessoas, entre elas um policial militar, foram presas temporariamente nesta segunda-feira (13), suspeitas de envolvimento na morte de Daniel da Silva Ribeiro, assassinado a tiros no dia 1º de abril deste ano, no bairro Cidade Industrial de Curitiba, na capital paranaense. A Polícia Civil acredita que a vítima, que teria envolvimento com uma organização criminosa, foi morta por integrantes de uma facção rival.
De acordo com a delegada Camila Cecconello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o policial militar suspeito de envolvimento no homicídio seria responsável pelo levantamento de endereços dos crimes e fazia a segurança dos atiradores em um veículo no momento dos disparos. Com o policial, foram encontrados 10 mil dólares, o equivalente a R$ 55 mil.
O policial militar preso trabalhava dentro do quartel da PM, na parte administrativa. No interrogatório, o agente permaneceu em silêncio. Com ele, a equipe apreendeu três armas e munições, todas da Polícia Militar. Agora, o homem foi afastado da corporação e responde a um processo administrativo.
Jovem morto no CIC
Daniel da Silva Ribeiro, de 26 anos, foi vítima de uma emboscada, segundo a Polícia Civil. O jovem teria sido chamado para um encontro com um dos suspeitos e, ao descer do carro, percebeu que havia algo errado. Ele ainda tentou correr, mas foi atingido por vários disparos. A esposa e o filho de Daniel estavam no veículo e não foram atingidos.
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Segundo a polícia, na ocasião, dois veículos foram utilizados pelos suspeitos. Em um deles, estavam os atiradores do crime e no outro os responsáveis por verificar se o crime havia sido concretizado. Ainda conforme as investigações, os suspeitos estão ligados a uma organização criminosa responsável por tráfico de drogas, roubos e homicídios contra integrantes de facções criminosas rivais.
As investigações seguem com o intuito de identificar o mandante do crime e o outro suspeito, que estava dentro de um dos veículos. Denúncias podem ser feitas anonimamente através do 0800 643 1121.
