Caso Isabelly: advogado de Débora diz que Marlon planejou ataque com soda por ciúme
O advogado de Débora Custódio diz que Marlon Lemos descobriu que Isabelly Ferreira ficou com um amigo dele. Vítima contesta versão
Jean Campos, advogado de Débora Custódio, alegou que Marlon Ferreira Lemos teria agido por ciúmes ao atacar Isabelly Ferreira com soda cáustica, em Jacarezinho, no norte do Paraná, em maio deste ano. O casal foi denunciado pelo crime.
Campos diz que Marlon planejou o ataque, pois Isabelly estaria se relacionando com um amigo dele após o relacionamento entre a vítima e o suspeito chegar ao fim.
“Conseguimos compreender que foi uma atitude de ciúme. Ele descobriu que Isabelly ficou com um rapaz do círculo de amizade de Marlon. Ele estava arquitetando o crime desde janeiro. Ele e a Débora estavam brigados também, pois ela estava também se relacionando com outro rapaz. Lemos também chegou a agredir minha cliente”, disse o advogado.
Além disso, Jean disse que Lemos determinou que Custódio executasse o plano de ataque e que o suspeito se aproveitou das possíveis mensagens de Ferreira provocando a cliente para incentivar o ataque com soda cáustica.
Defesa de Isabelly contesta versão:
A defesa de Isabelly Ferreira contestou a versão apresentada pelo advogado de Débora e, além disso, chamou de “forma machista” de tentar justificar o ato criminoso.
“A Isabelly em momento algum teve um caso com o amigo do Marlon. Ninguém é dono de ninguém, pois se ela quisesse ter relacionamento com alguém ela poderia. Isso é puro machismo”, disse o advogado Ilton Inácio.
Relembre o ataque com soda cáustica:
O crime contra Isabelly Ferreira ocorreu no dia 22 de maio, quando a suspeita arremessou um líquido, posteriormente identificado como soda cáustica, no rosto da jovem. A vítima voltava para casa após ir à academia, na Vila Ageo, em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná.
Devido à gravidade dos ferimentos, ela precisou ser transferida para a UTI do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Universitário de Londrina. Ela recebeu alta hospitalar após passar 12 dias na UTI.
Reviravolta no caso
A princípio, a principal suspeita de atacar Ferreira, era Débora Custódio. A motivação seria ciúme do atual companheiro da suspeita, que está preso, o qual é ex-namorado de Isabelly. Ela foi denunciada pelo Ministério Público do Paraná.
Conforme a promotoria, por perícias no celular da suspeita, foram encontrados indícios que o ex-namorado, mesmo preso, apoiou e convenceu a companheira a executar o ataque contra a vítima. Ele foi incluído pelo ministério público como réu no processo.
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