Caso Ísis: delegado diz que vigilante é frio, calculista e mulherengo

Delegado Matheus Campos revela detalhes sobre o caso de Ísis Victória e diz que Marcos Wagner “falou mais de uma vez que sabia como matar”

Publicado em 9 ago 2024, às 12h18. Atualizado às 14h02.
POST 6 DE 11

O delegado Matheus Campos, responsável pelas investigações do desaparecimento da jovem Ísis Victória Miserski, chamou o suspeito Marcos Wagner de Souza de frio, calculista e mulherengo durante a coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (9), em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. 

Imagens indicam que vigilante procurou abortivo antes de Ísis desaparecer; veja
Imagens indicam que vigilante procurou remédio abortivo antes de Ísis desaparecer (Foto: reprodução / câmera de segurança)

Campos afirmou também que houve um homicídio no caso e disse que Ísis queria ter o filho, enquanto Marcos procurava métodos para abortar o bebê. 

“As investigações apontam infelizmente que houve um homicídio de uma pessoa que estava grávida, de uma pessoa que estava em dúvida do que fazer, de uma pessoa que foi procurar a ajuda de sua família, verdadeiras heroínas, de uma pessoa que queria ter esse filho, que ele iria ser muito amado. E do outro lado, as investigações apontam uma pessoa fria, uma pessoa calculista, uma pessoa mulherenga, uma pessoa que constantemente traia a sua esposa, e já ameaçou outra mulher da mesma forma que ele fez com a vítima, de uma pessoa que se achava policial, e de uma pessoa que já falou mais de uma vez que sabia como matar e ocultar um corpo. Então os indícios são muito concretos”, diz o delegado.

O delegado afirmou também que Marcos Wagner permanecerá preso. Apesar de ter sido beneficiado por uma decisão judicial, que determinou a sua soltura, o indiciado seguirá na prisão devido ao decreto de prisão preventiva, que substitui dessa forma a detenção temporária.

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