Caso Ísis: testemunha afirma que principal suspeito já assassinou mulher

De acordo com a testemunha, a morte de da amiga há semelhanças com o caso de desaparecimento da jovem Ísis

por Jonathas Bertaze
com informações da RICtv
Publicado em 20 jun 2024, às 20h33. Atualizado em: 31 jul 2024 às 17h37.
POST 23 DE 23

Com a prisão do vigilante Marcos Vagner de Souza, principal suspeito do desaparecimento da jovem Ísis Victoria Mizerski, em Tibagi (PR), outras pessoas criaram coragem para denunciá-lo por outros crimes. Em entrevista à RICtv, uma testemunha afirmou que Marcos teria assassinado uma mulher.

Caso Ísis: testemunha afirma que principal suspeito já assassinou outra mulher
Segundo a mulher, ela tem certeza absoluta que Marcos matou a amiga (Foto: reprodução / RICtv)

Segundo a testemunha, o crime aconteceu em 2016, quando a amiga, chamada Tati, morreu. Além disso, a mulher disse que a morte de Tati há semelhanças com o desaparecimento de Ísis.

“Ele mandava mensagens, às vezes ela estava trabalhando comigo e ele estava mandando mensagem a ameaçando, que se ela não fosse encontrá-lo, ele iria arrebentá-la. Por exemplo, uma das mensagens que eu vi ele falando, que por ela ser apaixonada, ele tinha um real poder por cima dela, que ele falava ‘venha aqui’ e ela ia”, iniciou a testemunha.

Conforme a mulher, ela tem certeza absoluta que Marcos matou a amiga. Além disso, ela também disse que a amiga havia afirmado que sairia de casa para encontrar “o polaco”, forma que Tati supostamente chamava Marcos na época.

“É a mesma história (referindo-se ao desaparecimento de Ísis) igual foi falado: ‘eu passei e encontrei ela, mas eu fui embora”, completou a testemunha.

Moradores se unem para encontrar Ísis Victória

Moradores de Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, se uniram para ajudar nas buscas por Ísis Victoria Mizerski, jovem de 17 anos que está desaparecida há 14 dias. Eles foram para as áreas de matas a fim de encontrar a adolescente.

Jovem desaparecida em Tibagi
Moradores fazem buscas nas áreas onde o vigilante alega ter deixado a jovem desaparecida (Foto: Reprodução / RICtv)

Além disso, os moradores estão procurando nas casas onde o vigilante Marcos Vagner de Souza alega que deixou Ísis no dia 6 de junho, dia em que a jovem desapareceu.

As buscas por Ísis foram intensificadas nesta quinta-feira (20), com auxílio de equipes do Corpo de Bombeiros de Telêmaco Borba e Ponta Grossa. No último final de semana foram utilizados drones com sensor térmico e cães farejadores em uma área de matagal onde o celular da adolescente emitiu sinal pela última vez.

O principal suspeito pelo desaparecimento da jovem está preso em Ponta Grossa. Marcos Vagner se apresentou na sede da Polícia Civil de Francisco Beltrão, na noite da última segunda-feira (17).

Família de Ísis oferece recompensa

Uma familiar de Ísis publicou nesta terça-feira (18) que oferece recompensa de R$ 1 mil para qualquer informação sobre o paradeiro da adolescente. A jovem saiu para um encontro com Marcos na noite do dia 6 de junho e não retornou para casa.

A principal suspeita é que a motivação do encontro era para os envolvidos conversarem sobre a gravidez de Ísis. A adolescente contou apenas para uma irmã e uma prima sobre a gestação.

Ísis é considerada desaparecida
Ísis é considerada desaparecida (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Último encontro de jovem desaparecida em Tibagi

O principal suspeito tem 35 anos, é casado e pai de três filhos. Marcos trabalha como vigilante, e teria admitido que teve uma relação com Ísis. Ele é quem teria chamado a jovem para um encontro na noite do desaparecimento.

Jovem desaparece e polícia investiga suspeito que a teria engravidado, em Tibagi
Mensagem com a localização da jovem que foi apagada é peça-chave das investigações (Foto: Reprodução/RICtv)

“Ele havia trocado mensagem com a Ísis para se encontrar nesse local perto do cemitério da cidade para resolver a situação. Assim se confirma que ela estava grávida”, complementa o delegado, que destaca uma mensagem (que mostrava sua localização) que Ísis mandou para a mãe e apagou em seguida como peça-chave para as investigações.

“Essa mensagem para mim é fundamental. Para mim ali é um pedido de socorro, quando ela manda essa localização para a mãe, ali ela já estaria em situação de perigo. E logo após esse aparelho celular foi desligado e não tem comunicação desde o momento em que ela mandou a mensagem”, conclui o delegado, que afirma ainda que o suspeito entrou em contradição sobre esse assunto em seu depoimento.

Agora a polícia realiza perícias no celular, no computador e no carro do suspeito em buscas de indícios que possam apontar o paradeiro de Ísis. A defesa do suspeito afirmou em nota que “têm total convicção da inocência de seu cliente”.

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