"Ela sonhava com o reconhecimento dos professores", diz irmã de vítima do acidente na BR-376

por Thiago Fedacz Anastacio
com informações de Tiago Silva, da RICtv e supervisão de Guilherme Fortunato
Publicado em 12 ago 2022, às 16h34.

A irmã da professora Aparecida Lucia da Cunha, uma das vítimas do acidente que matou sete pessoas na BR-376, em Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná, na noite de quinta-feira (12), contou detalhes emocionantes sobre a luta da irmã pelo reconhecimento dos profissionais de educação.

Aparecida Cunha era presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Em entrevista para a RICtv, Luiza Cunha, irmã da vítima, disse que a imagem que fica da professora é de alguém que imaginava um futuro no qual os profissionais ligados à educação seriam reconhecidos.

“Ela era uma pessoa maravilhosa, que sempre lutou pela educação. Ela sonhava que professores e funcionários seriam reconhecidos. Foi uma vida toda, todinha [dedicada à educação]. Ela nunca mediu sacrifícios e esforços para ensinar”,

relata.

As outras vítimas envolvidas no acidente também tinham cargos na educação em Barra do Jacaré, Cambará e Santo Antônio da Platina, cidades do Norte do estado.

Relembre o acidente

Na noite desta quinta-feira (11), um acidente entre uma van e um caminhão deixou sete pessoas mortas na BR-376. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão aconteceu por volta das 23h30, na região da Colônia Witmarsun.

Os dois veículos seguiam no mesmo sentido, na pista que leva à Curitiba. No KM 545, da BR-376, a van colidiu com a traseira do caminhão. Sete vítimas não sobreviveram e outras três permanecem em estado grave.

As sete vítimas do acidente foram identificadas. Além de Aparecida Lucia da Cunha, Andreia Lemes, Ederson Camiloti, Joana Darc Franco Bertoni, Lucilene Prates Tomas Saidler e Silvia Regina Gomes também não resistiram à colisão. Três passageiros permanecem internados em estado grave. 

Aparecida Cunha é uma das sete vítimas do acidente na BR-376