Enfermeira é suspeita de contratar quadrilha para roubar e esfaquear ex-namorado, no Paraná

Publicado em 15 fev 2023, às 11h07.

Uma enfermeira de 45 anos foi presa pela Polícia Civil de Maringá, no noroeste do Paraná, suspeita de ter contratado uma quadrilha para roubar o ex-namorado. O rapaz foi esfaqueado na ação criminosa.

O ex-namorado, de 36 anos, foi vítima da ação de criminosos em Arapongas, no norte do Paraná, cidade onde mora. Durante a madrugada desta segunda-feira (13), bandidos invadiram a casa dele, que foi esfaqueado duas vezes nas costas e teve o computador roubado.

Enquanto era socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ele informou à Polícia Militar (PM) que suspeitava que o crime havia sido planejado pela ex-namorada, a enfermeira Gislaine Souza Peternella. A polícia então foi até a casa da enfermeira, mas não a encontrou.

Enquanto estavam na frente da casa da mulher, um homem chegou ao local. Ele foi abordado e confessou que havia sido contratado pela mulher para realizar o assalto ao ex-namorado dela. Ele teria recrutado outros três homens para o crime, todos de Toledo, na região oeste do Paraná.

O quarteto receberia R$ 55 mil da enfermeira para efetuar o crime, sendo R$ 20 mil em dinheiro e o restante pago através do carro da mulher. Os outros três homens estavam a poucos metros do local.

 Valdemir Prestes Pereira, de 23 anos, Paulo Henrique da Silva, de 26 anos, Aparecido Valentim, de 35 anos, e Robson Cleber Rodrigues, de 33 anos, foram presos. No celular de um deles havia conversas com a enfermeira.

Mulher foi à delegacia por conta própria

Sabendo que estava sendo procurada, a enfermeira foi até a Polícia Civil de Maringá, na manhã desta terça-feira (14). Ela negou que havia contratado o quarteto, mas confirmou que conhecia um dos homens presos.

A mulher afirmou que este conhecido iria cobrar uma dívida de seu ex-namorado e que ela então aproveitou para pedir a ele que pegasse um notebook dela, que estava com o ex.

Segundo ela, o ex-namorado estava ameaçando ela e chantageando-a através de arquivos que estavam no notebook. Ela também disse ter sofrido violência doméstica na época do relacionamento e que registrou um boletim de ocorrência contra ele.

No entanto, o delegado viu indícios de que ela teria realmente contratado a quadrilha e deu voz de prisão à enfermeira.

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