Esposa que matou policial revela detalhes sobre o crime; assista
A mulher foi autuada pelo crime de homicídio qualificado e permanece presa à disposição da Justiça
A morte do tenente da Polícia Militar (PM), Cassio Ormond Araujo, 31 anos, foi esclarecida em menos de 24 horas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, após a prisão em flagrante da companheira da vítima, Francielle Carolina Moscaleski, de 26 anos. Ela foi presa nesta segunda-feira (24), no apartamento do casal, na Rua Presidente Epitácio Pessoa, bairro Tarumã, em Curitiba. A mulher, que convivia há anos com o policial, inicialmente negou o crime, mas ao entrar em contradição por diversas vezes, acabou confessando.
O homicídio aconteceu na noite de domingo (23), quando o policial militar acabou sendo morto com um disparo de uma pistola ponto 40 na cabeça, efetuado pela esposa. Logo após o crime, Franciele chamou o Corpo de Bombeiros, informando que teria escutado um tiro vindo do quarto do casal e, ao chegar ao local, percebeu que Cassio tinha se suicidado.
O cômodo foi periciado pelo Instituto de Criminalística, que coletou resíduo gráfico de pólvora das mãos da mulher e da vítima. “Entramos em contato com o perito criminal e o médico legista, que foram claros em afirmar que o ferimento da vítima não era compatível com um suicídio”, explicou o delegado Fabio Amaro.
De acordo com o delegado, após receber essa informação, os policiais da DHPP foram atrás da esposa e pediram para que ela os acompanhasse até o apartamento onde ocorreram os fatos. Os investigadores começaram a questionar a suspeita. “Em primeiro momento ela negou o crime afirmando ser suicídio, mas depois ficou nervosa e entrou em contradição e acabou confessando o crime”. Veja o que Franciele disse:
Questionada sobre o motivo, ela alegou apenas que foi um acidente, pois estava manejando a arma, que acabou disparando. A suspeita também disse à polícia que, após cometer o homicídio, mudou a cena do crime. Ela limpou a arma de fogo, para tirar suas digitais, e lavou as mãos para retirar os resíduos de pólvora. No apartamento do casal, Franciele deu mais detalhes.
Francielle Carolina Moscaleski foi autuada pelo crime de homicídio qualificado e permanece presa à disposição da Justiça. Se condenada, pode pegar até 30 anos de prisão.
Leia mais:
Policiais Militares do Paraná estão cada vez mais estressados
Mulher e filho são suspeitos de assassinar policial civil em Maringá