Influencer do ‘Jogo do Tigrinho’ entra na lista de procurados da Interpol

Jovem paranaense está foragido em Dubai; outros dois investigados foram presos durante investigação no Paraná

Publicado em 23 maio 2024, às 09h57. Atualizado às 10h09.

O influencer paranaense Eduardo Felipe Campelo, acusado de divulgar o ‘Jogo do Tigrinho’, está na lista de procurados da Interpol. O nome do jovem foragido foi incluído nesta quarta-feira (22) e agora o rapaz pode ser detido por qualquer agente estrangeiro.

Influencer do 'Jogo do Tigrinho' é procurado pela Interpol
Influencer do ‘Jogo do Tigrinho’ está na lista da Interpol (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

De acordo com investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), o influencer embarcou para Dubai recentemente e caso seja preso será extraditado para o Brasil. Anteriormente, durante uma operação deflagrada em 13 de maio, a polícia expediu um mandado de prisão contra Campelo e outros dois influenciadores, que foram presos no Paraná.

“A ação de hoje foi por descumprimento de medidas cautelares anteriormente impostas, uma vez em que o juízo determinou que eles não exercessem a exploração de jogos de azar”, disse o delegado da PCPR Tiago Dantas, no momento da operação.

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Assim que for detido Campelo deve responder por associação criminosa, lavagem de dinheiro, crime contra a economia popular, exploração de jogo de azar e exploração de loteria não autorizada.

Influencer procurado pela Interpol ostenta em Dubai

Nas redes sociais o influenciador Eduardo Campelo ostenta uma vida luxuosa em Dubai. Várias publicações mostram carros diferentes e até um carro-aquático. As fotos também mostram o rapaz em desertos, com animais exóticos e até no prédio mais alto do mundo.

Eduardo Campelo está em Dubai
Eduardo Campelo está em Dubai (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Influencers investigados por Jogo do Tigrinho

As investigações iniciaram em 2023, quando os influencers disponibilizavam nas redes sociais links que direcionavam as pessoas para os sites de apostas do Jogo do Tigrinho.

Conforme a polícia, os suspeitos realizavam rifas em perfis de redes sociais de carros e valores em dinheiro. As vítimas depositavam valores em troca da participação dos sorteios onde os suspeitos não entregavam os prêmios. Além disso, mesmo após ordens judiciais os envolvidos continuaram a divulgação do game virtual.

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