Mãe achou que Ágatha seria adotada e por isso raptou a criança, diz advogado

Ágatha está morando com a mãe desde julho de 2024 após decisão da Vara da Infância

por Mahara Gaio
com informações da RICtv oeste
Publicado em 28 ago 2024, às 15h58.

O advogado de Emily, mãe de Ágatha, Claudinei Ozelame, disse que na época em que a mãe da criança raptou a filha de uma casa de família acolhedora, ela ouviu que Ágatha seria adotada por outra família e não voltaria para casa.

Mãe achou que Ágatha seria adotada e por isso raptou a criança, diz advogado
Ágatha está morando com a mãe após decisão da Vara da Infância (Foto: Reprodução/RICtv oeste)

Claudinei também afirmou que “ao invés dela procurar a justiça e ver se era verdade, ela acabou cometendo esse lapso e cometendo um crime, retirando a sua filha da casa de uma mãe acolhedora”, disse em entrevista à RICtv oeste. Ainda segundo Claudinei, quando a mãe e o namorado estavam em Governador Valadares, em Minas Gerais, com a Ágatha, o casal contatou para o advogado e reconheceu o erro.

No entanto, a polícia conseguiu localizar os três e levou a criança para Cascavel, no oeste do Paraná. A partir disso, Ágatha foi para uma outra família acolhedora e depois para o Recanto da Criança. “No Recanto da Criança teria uma estrutura melhor para fazer um novo convívio entre mãe e filha. Depois, atendendo os requisitos necessários, a justiça desse a guarda novamente para Emily“, relatou Claudinei.

Relembre o caso da Ágatha

No dia 11 de janeiro deste ano, a menina Ágatha foi raptada na casa da família acolhedora, em Cascavel. Um veículo, que pertence ao pai do namorado da mãe biológica da menina, passou pelo local e desapareceu com a criança. Cerca de 20 dias depois, a pequena Ágatha foi encontrada em Governador Valadares (MG), a 1.500 km de Cascavel.

Durante as buscas, a Secretaria de Assistência Social de Cascavel deu detalhes sobre a trajetória de Ágatha. Desde que nasceu, a menina foi criada por famílias acolhedoras. A mãe biológica, tinha contato com a filha por encontros periódicos, mas elas nunca chegaram a morar juntas. A jovem teve Ágatha aos 16 anos e também morava com uma família acolhedora na época.

O pai biológico da criança está preso e não chegou a morar com a pequena. Ele relatou em entrevista à RICtv que nunca teve contato com a filha pessoalmente. Após o rapto, as autoridades iniciaram imediatamente as buscas, mas Emily e o namorado conseguiram sair do Paraná e se esconderam em Minas Gerais.

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