Ágatha Saraiva, sequestrada no Paraná, é encontrada em Minas Gerais após 20 dias

Publicado em 31 jan 2024, às 09h50. Atualizado às 14h01.
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A menina Ágatha Saraiva foi encontrada na noite da última terça-feira (30), de acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR). A criança foi sequestrada da casa da família acolhedora onde vivia, na tarde do dia 11 de janeiro de 2024, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

A principal suspeita do sequestro da Ágatha é sua mãe biológica, Emilly Saraiva, e o atual namorado dela, Maicon Henrique Paco. Ambos estavam sendo procurados pela polícia, após mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça.

De acordo com a PCPR, a menina foi encontrada na cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais. As investigações das autoridades paranaenses levaram a localização da menina Ágatha e a operação que a encontrou teve o apoio de policiais civis de Minas Gerais.

Polícia Civil fala sobre prisão da mãe biológica e do namorado da mãe da menina Ágatha:

Emilly Santos Saraiva, de 18 anos, e Maicon Henrique Paco, de 30 anos, mãe biológica e padrasto da menina Ágatha Saraiva, foram presos na noite da última quarta-feira (30), na cidade de Governador Valadares, no estado de Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Civil de Cascavel, a abordagem foi realizada de maneira tranquila, sem nenhum tipo de resistência. A motivação do crime ainda será investigada pelas autoridades, que esperam que os dois envolvidos esclareçam este ponto.

Além disso, a PCPR informou que no dia do sequestro da criança os dois suspeitos se desfizeram dos telefones celulares, o que dificultou as buscas.

Para chegar à cidade mineira, os dois utilizaram um meio privado de locomoção e não utilizaram nenhum tipo de transporte coletivo.

A dupla se abrigou na casa de um parente de Emilly na cidade mineira. Este parente também será investigado e poderá responder por favorecimento no crime.

Ambos prestaram depoimento na delegacia de Polícia Civil de Governador Valadares. A Justiça decidirá se eles ficam na cidade mineira ou se haverá a transferência para Cascavel.

Inicialmente, o casal vai responder pelo crime de sequestro, mas a Polícia Civil ainda investiga a possível ocorrência de outros crimes.

Qual é o estado de Saúde da menina Ágatha Saraiva?

A menina Ágatha Santos Saraiva, de 3 anos de idade, foi encontrada bem, sem qualquer indício de que possa ter sido alvo de alguma agressão física de qualquer natureza.

A criança passou pelo exame de corpo de delito na Delegacia de Polícia Civil de Governador Valadares, em Minas Gerais.

O que vai acontecer com a menina Ágatha?

Encontrada, a menina Ágatha irá voltar para a cidade de Cascavel e seguirá sendo assistida pela Secretaria de Assistência Social, além de continuar inclusa no programa Família Acolhedora.

No entanto, Ágatha será encaminhada para uma outra família e não voltará para a casa de onde foi sequestrada no última dia 11 de janeiro. De acordo com o secretário de Assistência Social de Cascavel, Hudson Moreschi, isso se deve ao fato de que o endereço da antiga família já é conhecido, o que poderia gerar mais riscos para a integridade da menina.

Apesar de não voltar para a antiga casa onde estava abrigada, a antiga mãe acolhedora poderá ter vínculos com Ágatha, tendo em vista a conexão que as duas desenvolveram durante a permanência no projeto.

Ainda de acordo com Hudson Moreschi, a secretaria e a Polícia Civil estão montando um esquema para o retorno da menina Ágatha para a cidade de Cascavel, no Oeste do Paraná. A intenção é de que ela vá primeiramente para Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, para chegar na cidade paranaense por meio de transporte aéreo.

A criança não passará por nenhum tipo de espaço de transição e assim que chegar em Cascavel será imediatamente conduzida para a nova família acolhedora.

Com a ocorrência do sequestro, o secretário Hudson disse que é necessário repensar algumas condutas do programa Família Acolhedora, a fim de garantir cada vez mais a segurança das crianças.

Relembre o caso Ágatha, que foi sequestrada dentro de casa

Ágatha Saraiva foi sequestrada no dia 11 de janeiro da casa da mãe acolhedora. A menina não vivia com a mãe biológica, que havia perdido sua guarda.

O carro usado no crime pertence ao pai do namorado da mãe biológica e foi abandonado logo em seguida. A participação do pai no crime foi descartada.

Desde o sequestro, a Polícia Civil tratou com sigilo a investigação. As suspeitas principais é de que a mãe e o namorado teriam fugido para outro estado ou até mesmo atravessado a fronteira para o Paraguai.

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