Nova penitenciária de Piraquara recebe mais de 180 detentos da Cadeia Pública

Com auxílio da Polícia Militar, a PPPR tranferiu 188 homens privados de liberdade da Cadeia Pública para a nova penitenciária de Piraquara

por Mariana Gomes
com informações da AEN e supervisão de Scheila Pessoa
Publicado em 24 jul 2024, às 20h19.

Na última terça-feira (23), 188 detentos da Cadeia Pública de Curitiba (CPC) foram transferidos para a nova Penitenciária de Integração Social de Piraquara (PISP). Inaugurada em 12 de julho, a nova unidade prisional é destinada ao trabalho de triagem de homens privados de liberdade na região de Curitiba.

Nova penitenciária de Piraquara recebe mais de 180 detentos da Cadeia Pública
Ao todo, a PPPR tranferiu 188 detentos (Foto: Divulgação/PPPR)

A princípio, a nova penitenciária de Piraquara recebeu investimentos de R$ 11,6 milhões. A capacidade total é de 392 detentos com estrutura para custódia e reintegração social adequadas. A transferência teve apoio do Setor de Operações Especiais (SOE), da Polícia Penal, e da Polícia Militar.

Nova penitenciária de Piraquara vai desafogar fluxo da Cadeia Pública

Conforme o diretor da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Reginaldo Peixoto, a PISP busca desafogar o fluxo da cadeia pública. “O sistema prisional do Paraná é referência no país devido à classificação de perfil de presos, com unidades penais adequadas para a separação de custodiados de acordo com o tipo de crime cometido”, afirmou. “Isso é o que faz com que tenhamos uma segurança e uma convivência efetiva no sistema, permitindo o trabalho de ressocialização. Por isso, precisamos nos atentar para que a triagem sempre esteja com um ótimo fluxo de trabalho, sem sobrecarga na equipe e na unidade”.

Nova penitenciária de Piraquara recebe mais de 180 detentos da Cadeia Pública
A nova penitenciária tem capacidade de 392 detentos (Foto: Divulgação/PPPR)

Além disso, o diretor regional de Curitiba da Polícia Penal, Emerson Chagas, afirma que a estratégia de realocação para a nova penitenciária em Piraquara reduziu cerca de 46% da lotação da CPC. “Agora temos duas unidades exclusivas para triagem de apenados na regional, aprimorando ainda mais o sistema prisional do Paraná com uma custódia cada vez mais digna, segura e justa”, relatou.

Por fim, o gestor da CPC, Cristian Victor Aguiar Pereira, acredita que o desafogamento da unidade trará outros benefícios de custódia.  “A redução do nosso número de custodiados facilita também o trabalho de atendimento judicial e médico aos detentos, além de trazer mais agilidade no encaminhamento de audiências”, ressaltou. 

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