Pedreiro vai à igreja pedir perdão após matar menina e jogar em caçamba de lixo

Sophia Ângela Veloso Silva, de 11 anos, desapareceu quando ia para a escola, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro

por Redação RIC.com.br
com informações da Record TV
Publicado em 30 maio 2024, às 16h49. Atualizado às 16h51.
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O pedreiro suspeito de estuprar e matar a menina Sophia Ângela Veloso Silva, de 11 anos, e jogar o corpo dela em uma caçamba de lixo, foi até a Igreja Universal para “pedir perdão” depois do crime. O caso aconteceu na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.

Pedreiro vai à igreja pedir perdão após matar menina e jogar em caçamba de lixo
Sophia Ângela tinha 11 anos e Edilson Amorim era irmão da ex-madrasta dela (Reprodução: Redes Sociais e Divulgação/PCRJ)

A polícia prendeu Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47 anos, por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. Ele confessou o crime para a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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Sophia desapareceu na segunda-feira (27), quando ia para a escola, na Ilha do Governador. No caminho, Edilson, irmão de sua ex-madrasta, a abordou. Segundo a investigação policial, o homem levou a criança para casa e a matou com cerca de 30 facadas.

Em seguida, o suspeito enrolou o corpo da menina em uma lona e jogou em um lixo na comunidade Guarabu. A expectativa dele, conforme a polícia, era da trituração do corpo com outros resíduos após chegar à Usina do Caju.

Perdão a Deus por matar menina

A namorada de Edilson contou para a polícia que o pedreiro aparentava estar desesperado, nervoso e que não falava nada com nada quando chegou na casa dela. Conforme o relato, ele inventou que atirou em uma pessoa da obra em que ele trabalhava.

No mesmo dia, um pouco mais tarde, o pedreiro voltou para a casa da namorada e a chamou para ir até a Igreja Universal. O objetivo era “se consertar e pedir perdão a Deus”. Ela, que ainda não sabia do crime, recusou o convite. Edilson enviou uma foto para a namorada, na qual estava na porta da igreja e pedia perdão.

A mulher disse que à polícia que não desconfiou de Edilson em nenhum momento. Além disso, falou que o pedreiro bebia diariamente e era agressivo.

Suspeito teria atraído a criança para ver a “tia”

Segundo a família de Sophia, o suspeito do crime teria convencido a menina a ir até a casa dele para ver a “tia Edna”. O nome seria da antiga madrasta de Sophia e que ajudou a criar a menina. 

Conforme informações da família, dentro da casa a criança sofreu abuso sexual antes de morrer. “Ele é um safado, está lá dentro, mentindo […] Esse monstro não tem coragem de enfrentar uma pessoa que nem a gente, ele tem a covardia de pegar uma criança de 11 anos”, disse o pai em entrevista à Record TV, enquanto aguardava do lado de fora da delegacia.

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