VÍDEO: Frentista é chamado de "macaco" e leva cabeçada durante trabalho, no PR

Câmeras de segurança flagraram o momento em que um frentista foi agredido com uma cabeçada enquanto trabalhava em um posto de combustíveis no bairro Santa Felicidade, em Curitiba (assista ao vídeo abaixo). A situação foi registrada na madrugada desta segunda-feira (25). Segundo a vítima, os suspeitos o chamaram de “macaco” e o agrediram após ele pedir que diminuissem o barulho de uma moto.

“Chegou a moto deles, fazendo barulho, eu tava atendendo outro cliente do lado e só falei para eles: ‘gente, eu preciso conversar com o cliente e vocês estão me atrapalhando o meu trabalho, estão fazendo muito barulho, será que vocês podem se acalmar um pouco?’. Daí eles começaram a me xingar: ‘o que você pensa que é, seu macaco?'”, disse o frentista, que preferiu não se identificar.

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“Do nada eles se aproximaram de mim e um se jogou em cima de mim, me deu uma cabeçada: ‘hoje é seu último dia, a gente vai voltar e dar um fim em você'”, teriam dito os suspeitos, segundo a vítima.

De acordo com o frentista, que é de nacionalidade haitiana, ele ficou desesperado após a ação da dupla. “Entrei em pânico, eu não sabia que isso ia acontecer. Até como eu disse, não tinha motivo para isso, eu não briguei e nem tinham discussões para isso”, desabafou o frentista.

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O caso já foi denunciado à Polícia Civil.

Sindicato repudia violência contra frentistas

O presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniências em Postos de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral (Sinpospetro), Lairson Sena, repudiou o caso.

“Isso é uma coisa asquerosa, que a gente está gritando para as autoridades que criem políticas públicas de segurança a todos os trabalhadores. É um absurdo o que vem acontecendo na nossa cidade, o trabalhador está lá e é agredido verbalmente, xingado com palavras de baixo calão, com racismo, homofobia, xenofobia, este tipo de coisa não pode acontecer na nossa sociedade”, frisou Sena.

O Sinpospetro também publicou uma nota com orientações sobre como agir em casos de agressões e violência.

Veja o momento em que o frentista leva uma cabeçada:

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