Mulher agredida por vereador diz que teve nariz trincado por ele durante churrasco

por Redação RIC.com.br
com informações de Rafael Machado, da RICtv Londrina
Publicado em 1 fev 2022, às 16h13. Atualizado às 16h38.

A equipe da RICtv Londrina, do norte do Paraná, entrevistou uma das mulheres que diz ter sido vítima do vereador Paulo César de Araújo (DEM), de Arapongas. O parlamentar foi preso, na segunda-feira (31), suspeito de agredir três mulheres.

A vítima conversou com o repórter Rafael Machado durante o Balanço Geral e preferiu não se identificar. Ela contou que a agressão veio de uma forma inesperada, durante um churrasco com amigos, em junho de 2021, e que teve o nariz trincado por ele.

“Ele começou a agredir nós verbalmente e, sem que eu esperasse, ele me deu um soco. Até agora eu não entendi o porquê […] meu nariz chegou a ter uma lesão, trincar e eu estou com sequelas até hoje.”

conta a mulher.

A moça também falou que tinha uma relação de amizade com o vereador. Segundo ela, ‘brincadeiras’ bobas, envolvendo palavrões, eram comuns para o parlamentar, mas o ‘lado agressivo’ de Paulo César ela disse que só conheceu no dia em que foi registrar o Boletim de Ocorrência: “tinham várias acusações contra ele”.

“Era um amigo que eu recebia na minha casa. Até então, achei que era amigo, ajudei na campanha e tínhamos muito amigos em comum.”

destaca a moça.

De acordo com informações da Polícia Civil (PC), em um dos casos de agressão, Paulo quebrou o braço de uma idosa, que teve que passar por cirurgia. A investigação segue em segredo de Justiça.

Quinto vereador mais votado

Paulo César de Araújo foi o quinto eleito com maior número de votos, com 978 eleitores, e tem patrimônio declarado de R$ 272.553,56, conforme o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Arapongas, com 124.810 habitantes, conta com 15 vereadores.

Se for apresentada uma denúncia e instaurado um processo, o parlamentar pode ter o mandato cassado.

A equipe do RIC Mais entrou em contato com a Câmara de Vereadores e com o advogado de defesa, mas, até a publicação da reportagem, não tinha tido retorno.

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