Polícia pede prisão preventiva de suspeito de esfaquear ex em pesque-pague
A Polícia Civil do Paraná solicitou à Justiça a prisão preventiva do suspeito de assassinar Ketlin Vitória. O jovem é ex-namorado da vítima, foi apontado por testemunhas como autor das facadas que mataram Ketlin neste sábado (25), em uma comemoração em um pesque-pague, e ainda não foi localizado. O delegado responsável pelo caso, Mario Sergio Bradock, afirmou que não há dúvidas da autoria do crime e acredita que o suspeito esteja escondido na casa de algum conhecido.
Logo após o crime ser registrado, o suspeito enviou um áudio para o atual namorado de Ketlin afirmando que ele seria “o próximo”. No sábado (25) e no domingo (26), policiais fizeram buscas pela região onde o crime foi registrado, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. O jovem, porém, não foi encontrado até esta segunda-feira (27).
Segundo o delegado Bradok, a motivação do suspeito está relacionada com o término do relacionamento com a vítima. “Tirou a vida da menina, menina nova, 19 anos, porque ele não aguentou o ‘não’ da menina, não aguenta o ‘não’ da mulher, isso não é a primeira vez, já fez isso com outras namoradas. É sinal que ele não pode se relacionar com nenhuma mulher. Se a mulher diz não pra ele… ele não sabe perder. O cara tem que saber perder”, relatou.
Ao ser questionado se o crime foi premeditado, o delegado confirmou.
“Com certeza, ele foi armado com uma faca. A ideia dele, se ela recusasse o retorno, era de matá-la. Premeditado. Então o crime dele é qualificado, premeditado, ainda dá para botar o roubo do celular, que ele roubou o celular, talvez caiba aí, depende do promotor, pode até denunciar ele por latrocínio também, além do feminicídio”,
explicou o delegado.
Ketlin teve um relacionamento com o suspeito por cerca de quatro meses e, segundo familiares, o homem era violento com a vítima. O delegado Bradok afirmou que a jovem chegou a procurar a polícia para fazer um boletim de ocorrência contra o suspeito no dia 13 de dezembro, mas achou que tudo se resolveria e optou por não pedir medida protetiva.