Policial civil é preso suspeito de abusar sexualmente de criança de 6 anos em Curitiba
Um policial civil suspeito de abusar sexualmente de uma criança, de apenas seis anos, foi preso em um churrasco de família no bairro Guaíra, em Curitiba, neste sábado (9). Segundo o boletim de ocorrência, a vítima procurou a mãe chorando e relatou que o homem tocou em suas partes íntimas. A história foi confirmada por outra criança, uma menina de oito anos, que filmou o momento em que o suspeito arrastou a criança de seis anos até um banheiro, puxando-a pela cabeça.
De acordo com o boletim, as meninas estavam assistindo televisão em uma sala no momento em que o suspeito abusou da vítima e, em seguida, a puxou até um banheiro. Ao receberem o relato da criança, os participantes da festa imobilizaram o policial civil e chamaram a Polícia Militar.
O policial civil foi preso, encaminhado para a Central de Flagrantes e, em seguida, para a unidade do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), onde permanece detido a espera da audiência de custódia. O advogado do homem afirmou que aguarda laudos para se manifestar.
Em nota, a Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante. Ainda, a corporação informou que o servidor vai responder a um processo administrativo. Veja a nota na íntegra:
“A Polícia Civil do Paraná informa que o servidor foi autuado em flagrante. Além do procedimento criminal, irá responder a processo administrativo. A instituição não compactua com desvios de conduta, que são rigorosamente investigados, julgados e punidos nos rigores da legislação vigente. No momento não serão concedidas entrevistas.“
O caso está sendo investigado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) de Curitiba e segue em segredo de Justiça.
Atualização
Em nota, a Polícia Civil informou que a autuação do policial civil foi por estupro de vulnerável. Veja:
“O servidor foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável, no domingo (10). A audiência de custódia estava marcada para hoje à tarde e informações sobre a manutenção da prisão devem ser verificadas junto ao Poder Judiciário.”