Vizinhos falam sobre relação de mãe com filhos assassinados em Guarapuava

por Guilherme Fortunato
com informações de Bruna Froehner, da RICtv
Publicado em 31 ago 2022, às 17h12. Atualizado às 17h55.

Pessoas próximas a Eliara Paz Nardes, suspeita de ter matado os dois filhos em Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, conversaram com a reportagem da RICtv nesta quarta-feira (31) e contaram detalhes sobre o perfil de Eliara. “Ela era muito bonita, sempre maquiada e muito vaidosa”, diz uma conhecida que não quis se identificar.

Eliara foi presa no sábado (27), no apartamento onde morava no Centro de Guarapuava, após ligar para um amigo advogado e contar que tinha matado os dois filhos. O advogado foi quem avisou a polícia, que foi até o local e encontrou as crianças mortas.

À polícia, a suspeita disse que matou o menino de 3 anos no dia 13 de agosto, e que depois assassinou a filha, de 10 anos, no dia 17 de agosto. Ela ainda relatou que pretendia cometer suicídio e justificou que estava cansada de cuidar das crianças. A informação sobre o intervalo entre as mortes ainda será confirmada através de perícia. Vizinhos e pessoas que conheciam Eliara Paz Nardes tentam entender o que motivou a mãe a tirar a vida dos próprios filhos.

“Eu fiquei muito chocada. Não tem nem como assimilar tudo que aconteceu. O menino era muito bonzinho e ficava sempre na frente de casa quietinho. Nunca ouvimos um choro dessas crianças. Eliara sempre pareceu uma mãe muito boa!”,

disse a mulher.

Apesar de ter escolhido ficar em silêncio em depoimento oficial à Polícia Civil de Guarapuava, Eliara confessou informalmente os crimes. Conforme a reportagem do Balanço Geral Curitiba apurou, a motivação para os crimes seria o relacionamento entre ela e o pai do menino, quando ainda morava com as crianças em Santa Catarina. Na época, a suspeita chegou a falar com amigos que queria abortar a criança. Mas o companheiro a fez mudar de ideia.

Antes de se entregar, a suspeita apagou todas as fotos, mas manteve ativas as redes sociais pessoais. A Polícia Civil segue investigando o caso.

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