Filme sobre sequestro de Sílvio Santos tem estreia adiada para o final do ano

Publicado em 24 jan 2020, às 00h00.

Inicialmente previsto para chegar aos cinemas neste fim de semana, o filme Silvio Santos – O Sequestro teve a sua estreia adiada para o mês de dezmbro neste ano. A informação foi confirmada pela distribuidora do longa-metragem, a Imagem Filmes, ao RIC Mais.

Até agora não há muita informação oficial sobre o filme divulgada à imprensa. Sabe-se que o intérprete do apresentador e empresário será o ator e também apresentador Rodrigo faro, hoje vinculado à Record, mas com um passado de estreita ligação com a emissora de Sílvio Santos, o SBT, quando integrava última formação do grupo Dominó, criado e administrado pelo apresentador e discípulo de Silvio Gugu Liberato. Mauricio Eça, que assinou as adaptações cinematográficas baseadas na novela Carrossel, do SBT, também será o diretor deste filme.

Sílvio – cujo nome de batismo é Leon Abravanel – mostrou-se empolgado e aprovou a contratação de Faro para interpretá-lo e considera o lançamento desta obra importante para solidificar a história que parou todo o Brasil, sobretudo para quem nasceu após o ocorrido ou ainda era muito pequeno para lembrar-se direito de tudo o que aconteceu. “Você foi bem escolhido porque você é um apresentador de programa de TV e tem bom talento artístico”, disse o ícone da televisão a Faro, em encontro dos dois registrado no Instagram deste. “Acho que se o filme tiver uma boa narrativa vai ser de boa bilheteria”, complementou.

O roteiro irá remontar a manhã do dia 30 de agosto de 2001, quando Sílvio e sua esposa ficaram, em sua própria casa, mantidos como reféns por Fernando Dutra Pinto, de 22 anos de idade. Após sete horas de negociações transmitidas ininterruptamente pelas principais emissoras de sinal aberto do país, como Record, SBT, Band e até mesmo a Globo. Os canais suspenderam suas programações normais – inclusive os blocos comerciais – para cobrir o sequestro de Silvio, que teve sua casa invadida ao amanhecer por Fernando.

Oito dias antes, Fernando sequestrara uma das filhas do apresentador, Patricia Abravanel, quando esta saía da mesma casa, situada no bairro do Morumbi, em São Paulo. Após sete dias, houve o pagamento do resgate e Patricia foi solta. Fernando, que de acordo com as investigações utilizou um nome falso para se hospedar em um hotel em Barueri, na Grande São Paulo, matou dois policias durante uma troca de tiros ocorrida horas após libertar a refém. Durante sua fuga do flat, o jovem optou por retornar à residência da família Abravanel.

Em 2 de janeiro de 2002, Fernando Dutra Pinto morreu na cela da penitenciária em que se encontrava preso, junto com dois amigos e coautores do sequestro de Patricia Abravanel. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória provocada por uma infecção generalizada. Algumas horas ele fora atendido pela enfermaria do complexo penitenciário do Belém (zona leste de São Paulo), onde, por três dias, recebia medicamentos para trata-se de broncopneumonia e intoxicação alimentar.

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