Gatos podem ficar sozinhos em casa?

Canal de Estimação

por Pauline Machado
Jornalista e Acadêmica de Medicina Veterinária
Publicado em 23 fev 2024, às 09h33. Atualizado às 10h36.

Será que meu gato pode ficar sozinho? Se sim, por quanto tempo? Essa é uma pergunta bastante comum para tutores de gatos, principalmente quando as férias estão se aproximando, assim como o planejamento de viagens. Deixar ou não o pet em casa? Eis a questão!

Continue com a gente neste texto e saiba mais sobre o assunto para tomar a decisão correta.

Sendo independente, o gato pode ficar sozinho?

Quem tem gato sabe que, ao contrário dos cachorros, os gatinhos são muito mais independentes no dia a dia. A maioria deles não faz festa quando chegamos em casa e parece ficar bem sem a nossa presença.
Por isso, normalmente associamos esse comportamento como independência e concluímos que não terá nenhum problema em deixar o gato sozinho.

Mas será que estamos certos?

Vale considerar também que alguns gatos se mostram extremamente insatisfeitos e até arredios quando saem de casa. E isso também nos leva à compreensão de que eles não gostariam de enfrentar uma viagem e ficar tanto tempo fora. 

No entanto, não é indicado deixá-lo muito tempo sozinho em casa. Alguns gatos passam o dia sozinhos tranquilamente, já outros podem ficar estressados por longos períodos. O indicado é nunca ultrapassar 12 horas fora de casa.

Para gatos que ficam sozinhos 1 hora ou para aqueles que passarão o dia inteiro sós, separamos dicas para manter o animal seguro e feliz.

Por quanto tempo um gato pode ficar sozinho: o que avaliar antes de viajar

Em suma, gatos podem ficar sozinhos entre um a dois dias, desde que possuam todos os itens necessários para o seu bem-estar. Mas, para ser um momento confortável para eles e para os tutores, é preciso verificar alguns pontos importantes.

1. Idade do felino

O tempo que o gato pode ficar sozinho em casa varia segundo sua idade.

  • Até dois meses: apenas uma hora;
  • a partir dos quatro meses: até quatro horas;
  • aos seis meses: até oito horas;
  • na fase adulta: entre um e dois dias.

A ideia é importante para definir o período que poderão ficar sozinhos principalmente pela alimentação. Até os dois meses, os filhotes de gato precisam ser alimentados a cada 1 ou 2 horas. Quando estão com a mãe, os gatinhos podem ficar sem supervisão, já que ela os alimenta.

Dos dois aos quatro meses, o intervalo da alimentação aumenta para quatro horas e, até os seis meses, para  oito horas. Já os adultos podem ser alimentados 2 vezes ao dia.

É importante levar em consideração que gatos são exigentes com a alimentação e, muitas vezes, só comem a ração colocada na hora. Para ajudar nisso, existem os comedouros automáticos e os brinquedos interativos.

2. Segurança no ambiente

É muito importância que o tutor mantenha toda a casa segura para o pet. Evitar fios espalhados e soltos, por exemplo, é vital! Além disso, o espaço deve ser confortável, com bom enriquecimento ambiental para mantê-lo entretido.

3. Comida e água disponíveis

Um comedouro com ração e bebedouro com água são indispensáveis. É preciso deixar quantidade o suficiente para suprir as necessidades do pet durante os dias em que o tutor não está por perto.

4. Caixas de areia pela casa

Os gatos são muito exigentes quanto à limpeza da caixa de areia. Logo, uma ótima opção é manter várias caixinhas espalhadas pela casa, para garantir que ele faça suas necessidades nos locais corretos, sem estresse.

Quais são as consequências de deixar meu gato sozinho?

Sabemos que é comum deixar os gatinhos em casa durante os dias da semana quando é necessário sair para trabalhar. E durante esse período, que pode variar entre 8 e 10 horas, eles ficam muito bem. Porém, caso esse período se estenda, situações desagradáveis podem acontecer, como no caso de viagens. Listamos alguns dos riscos:

  • acidentes domésticos;
  • comida e água podem não ser suficientes;
  • sujeira excessiva na caixa de areia, resultando em estresse do pet e urina pela casa;
  • estresse e depressão;
  • tentativas de fuga.

Ou seja, apesar de todos os cuidados, é possível que seu pet ainda fique estressado e irritado sozinho, o que faz mal aos felinos. Por isso, se você tem dúvidas se gato pode passar cinco dias sozinho, mais ou menos, por via das dúvidas, o melhor é evitar.

Que tal pensar em outras opções?

Mesmo os gatos sendo mais independentes e algum deles odiando o fato de sair de casa, deixar o seu pet sozinho por um período longo não é a melhor saída. Além das consequências citadas, dependendo da idade do seu gato, o comportamento dele pode ser ainda mais prejudicial – por exemplo, muitos filhotes ou mais velhos acabam dependendo mais do tutor.

Dessa forma, caso esteja planejando uma viagem e ainda não sabe com quem deixar o seu animal, algumas soluções podem ser muito bem-vindas, por exemplo:

  • Familiar de confiança: sempre temos um irmão, sobrinho, pais ou amigos em quem podemos confiar e que estão dispostos a cuidar do nosso gatinho. Conte com eles nesse momento, mas não esqueça de deixar uma listinha de recomendações. Não esqueça de verificar se as janelas da casa são teladas e oriente sobre fugas.
  • Pet Sitter: uma babá para gatos? Sim! É cada vez mais comum que pessoas que amam animais dediquem a sua vida profissional a cuidar deles. Contar com ela pode ser uma solução muito boa. Afinal, elas são especialistas no assunto e podem garantir um tratamento correto enquanto você não está.

    A grande vantagem desta opção é que o profissional vai até a sua casa cuidar dos gatos, reduzindo o estresse da mudança para o animal.
  • Hotéis para animais: outro modelo de negócio bastante comum atualmente são os hotéis para animais. São ambientes amplos, que se dedicam a cuidar do seu pet enquanto você não está. 

    Essa também é uma opção muito usada por tutores de cães, mas para alguns gatos essa transição pode ser um pouco estressante.

Cat sitter é a melhor opção para o seu felino

Diferentemente dos cães, esses animais não gostam de sair de casa. Logo, é de se imaginar que hotéis causem ainda mais estresse ao bichinho.

Nesse sentido, a contratação da babá, ou cat sitter, só traz benefícios ao seu bichinho de estimação. Isso porque a cuidadora é responsável por limpar, brincar, pentear e cuidar do animal, dando a atenção que ele merece. Assim, o pet não se sente sozinho, mas seguro, saudável e feliz.

O cat sitter, ou Anjo, como são chamados os cuidadores do Babá em Casa, realizam visitas com uma hora de duração para cuidar do seu bichinho.

Eles são responsáveis por:

  • alimentar o pet;
  • trocar a água;
  • limpar comedouro e bebedouro;
  • limpar a caixa de areia;
  • escovar os pelos;
  • brincar;
  • administrar medicamentos ou curativos.

Os tutores podem combinar com o próprio Anjo quantas visitas desejam diariamente. Em geral, o ideal são, pelo menos, duas. Assim, o cuidador consegue repor a água e alimento, limpar a caixinha e até mesmo administrar medicamentos na hora certa. Além disso, o Anjo estimula o pet com atividades físicas e mentais, para diminuir os níveis de estresse do gato!

O melhor é que o serviço inclui seguro veterinário emergencial vip de até R$5 mil. Dessa maneira, se o cat sitter notar que o seu melhor amigo não está bem, poderá cuidar dele da melhor maneira possível.

O Babá em Casa é indicado para:

  • tutores que viajam com frequência;
  • tutores que passam o dia longe de casa;
  • aqueles que se sentem mal deixando o animal sozinho por muito tempo;
  • casos de gatos que precisam de cuidados especiais durante o período em que o tutor está viajando.

Com o Babá em Casa, você cuida do seu animal de estimação com muito carinho mesmo de longe!

Fonte: Cobasi

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