por Kauana

Se você acha que o sucesso só existe se ele for conquistado na casa dos 20 anos, está muito enganado. Exemplos como o de Steve Jobs, que criou a Apple, e Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, existem, mas não são a regra. Com o objetivo de driblar o tempo ocioso, muitas pessoas têm investido no empreendedorismo na terceira idade. Para se ter uma ideia, uma pesquisa mostrou que, em 2014, 8% das pessoas que iniciaram algum empreendimento tinham entre 55 e 64 anos.

Parece pouco, mas esse percentual aumentou consideravelmente de uns anos para cá em 2002 era 6%. A verdade é que há inúmeros benefícios em empreender na terceira idade, afinal, essa é a época em que temos mais expertise e menos medo dos riscos, sabe em que você é bom e onde e como agrega valor. Isso lhe dá a clareza que você precisa para alcançar seus objetivos.

Uma vantagem de chegar a essa idade é que você acabou de explorar todas as suas opções e experiências. Você sabe o que faz você querer sair da cama e ir trabalhar de manhã, afinal esta geração é uma das mais bem-educadas da história e das mais saudáveis. Você tem uma profunda experiência e qualificações em seu campo escolhido, que você pode aproveitar para tornar seu negócio um sucesso.

Você também é financeiramente experiente e, possivelmente, tem os recursos necessários para fazer seu negócio decolar. Outras faixas etárias podem ter dificuldades para alavancar o financiamento necessário. Provavelmente você foi centrado no trabalho ao longo de sua carreira e disposto a trabalhar longas horas em sua vida corporativa, fazendo parte de uma geração que prospera e é motivada pelo sucesso profissional mais do que qualquer outra geração. Sua trajetória profissional provavelmente terá sido linear e a noção de carreiras em carteiras com múltiplos cargos em cargos de emprego de curto prazo é um conceito estranho. Você está acostumado a fazer os sacrifícios necessários para ter sucesso e permanecer nos projetos até a conclusão. Como parte de uma geração pré-digital que teve que pegar um telefone e realmente conversar para conhecer pessoas, você é excelente em construir relacionamentos. Você não tem medo de sair de sua mesa e se comunicar diretamente, mas está disposto a dominar novas tecnologias, conforme o crescimento do uso da internet por sua idade demográfica.

Com uma extensa carreira corporativa, você construiu uma ampla rede de contatos valiosos e tem as habilidades necessárias para criar alianças estratégicas para impulsionar seus negócios, e com esse propósito empreendedor, a empreendedora Maria Lúcia, fundou na cidade de Curitiba Ases 50+ startup pioneira , quanto aos serviços ofertados, produtos e negócios ao público em que se propõe atuar. A Ases50+ é uma rede compartilhada de oferta de produtos, negócios e serviços, fomentando o empreendedorismo de pessoas com + de 50 anos e contribuindo para o desenvolvimento social e gerando bem estar para os seus associados, além é claro de estar promovendo o impacto social, não somente para quem é jovem, mas para todas as idades fazendo com que todos possam superar os obstáculos que aparecem pelo caminho, e é claro superar os próprios limites. Ou seja, a startup possui um grande diferencial que não é vista no cenário nacional de empreendedorismo que é transformar toda a cultura de excludente que marginaliza e muitas vezes até despreza os potenciais consumidores com 50 anos ou mais.

Diante da necessidade de transformar toda uma cultura excludente que despreza e desvaloriza pessoas com mais de 50 anos, surgiu a Ases, cujo objetivo é desconstruir essa visão mostrando que a sociedade é formada por pessoas, que independentemente da idade, estão inclusas no meio social e tem potencial de consumo, por isso devem ser  independentes, saudáveis e exercerem atividades prazerosas e/ou lucrativas, pois as pessoas nas melhor idade viram uma mudança em que funcionários individuais se tornaram uma nova geração de empreendedores , com conceitos como Personal Branding (marca pessoal) entrando no léxico corporativo. Você faz parte da geração disposta a desafiar práticas estabelecidas e a confrontar questões com as quais você não concorda, fazendo com que o empreendedorismo seja visto como a capacidade de autogerir, sem depender de mais ninguém a não ser dela mesma.

Se você tem um familiar que está “ocioso” em casa, que tal incentivá-lo a empreender com o apoio da Ases 50+? No entanto, não se esqueça que é necessário fazer o que gosta, ok?

10 jun 2019, às 00h00.
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