por Kauana

O mundo novo requer a colaboração. As empresas já não conseguem ter mais dentro dos seus negócios todos os recursos que elas precisam para se manterem competitivas. A economia exponencial e a transformação digital têm criado um modelo novo de negócios.

A cultura das grandes empresas ainda é muito tradicional, em um modelo em que tudo deveria ser internalizado. É muito comum vermos grandes empresas do varejo, por exemplo, que tem internalizadas as suas áreas de TI, suas áreas de contabilidade, e tudo controlado por um único ERP.

“Neste novo cenário, faz mais sentido você buscar os recursos que você não tem dentro da sua organização fora da empresa. E o conceito de buscar fora não é só buscar fornecedores, mas buscar parceiros de negócios.”

Afirma Gustavo Comeli, Head Corporate Success na Distrito SparkCWB

Este modelo de construção em conjunto com outros está no DNA da inovação aberta. Buscar na Universidade o apoio para fazer pesquisas melhores, buscar no ecossistema as startups que têm potencial de inovação, parceiros que vão ajudar o desenvolvimento e manter a competitividade.

Colaboração é uma premissa do ecossistema de inovação. Trabalhar juntos, cooperar, é a base da inovação aberta. Mas apesar de ser um conceito de longa data, apenas a pouco tempo é que este novo modelo ganhou frente nas grandes empresas, impulsionada pela expansão dos novos modelos de negócios das startups.

Saber muito não é saber tudo

Muitos players do mercado que conseguem ganhar um destaque em seus meios de atuação conquistam a posição de referência. Seus modelos de negócio são ditos como os melhores, suas metodologias arrasadoras, e tudo passa a ser copiado.

Por mais que uma empresa desenvolva o sucesso com suas metodologias e rotinas próprias, nem sempre elas sabem tudo, e o que é válido para eles pode não ser o melhor para outras. Portanto, é preciso conhecer vários cases para formar o seu próprio conceito.

A inovação aberta traz isso para o ecossistema. Você compartilha a sua experiência, escutas a experiências compartilhada dos outros, e juntos é possível criar um modelo inovador.

Qual é o papel das startups na inovação aberta

Como são duas empresas de DNAs diferentes, as startups e as empresas precisam passar por um processo de ambientação primeiro. É preciso desmistificar que as grandes empresas tradicionais são dinossauros e que não querem mudar nunca, assim como também é preciso desmistificar que as startups não são empresas de jovens brincando de empreender.

Esse é o aspecto central da cultura da inovação aberta. Rompida essa barreira, o papel das startups é fundamental. A agilidade com que as startups modificam as suas soluções e criam provas de conceitos para validar rapidamente é um recurso que facilita a inovação em grandes empresas.

Por serem muito grandes, as empresas têm dificuldades em escolher prioridades. Com este processo ágil, a empresa pode testar vários conceitos a fim de escolher e priorizar aquele que vai gerar mais resultado.

As grandes empresas têm dificuldades para entender o custo da inovação como investimento, porque por ser inovação não é possível estabelecer um prazo para o retorno deste investimento. Isto é uma barreira em algumas empresas.

As startups técnicas de desenvolvimento de negócios que são focadas em métricas e resultados. Com estas métricas, é possível acompanhar o grau de evolução da inovação e determinar o retorno que esta inovação está gerando para a empresa. Com isto a empresa consegue ver a inovação como um investimento.

Acompanhe na íntegra o bate papo:

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27 nov 2020, às 17h35. Atualizado em: 15 jun 2021 às 11h21.
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