Britânica troca vício de comer giz por argila e fatura bolada
Mandisa Mayne fez transtorno alimentar virar negócio lucrativo; tanto que largou o emprego para vender esses produtos online
*Do R7
Uma britânica viciada em comer giz mudou o cardápio para a argila e tem faturado uma bolada com a troca. Mandisa Mayne, de 36 anos, fez do transtorno alimentar um lucrativo negócio online.
Foto: Reprodução/Mirror
O apetite por coisas ou substâncias não alimentares é conhecido pela psicologia como “pica”. De acordo com o tabloide britânico Mirror, Mandisa desenvolveu esse hábito ainda na escola, quando roubava pedacinhos de giz da lousa para mastigar.
No entanto, um pouco mais velha, o consumo aumentou drasticamente. “No ensino médio, estava ansiosa e precisava comer mais e mais”, relembrou a britânica, que vive na cidade de Birmingham.
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Não é de se estranhar que Mandisa escolheu ser professora, momento em que adicionou uma nova opção ao cardápio.
— Comia argila e giz na minha sala de aula durante meus intervalos.
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Ela também contou à publicação que, após duas semanas de namoro com o atual marido, revelou as escolhas alimentares peculiares. “Ele ficou chocado, mas isso não me impediria”, pontuou.
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A partir de 2011, Mandisa largou de vez o giz e se entregou exclusivamente à argila. “Sou apaixonada por argila”, admitiu, independente do marido e dos filhos acharem isso estranho.
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Ela descobriu a preferência por meio de um fórum na internet, no qual pessoas discutiam hábitos alimentares não nutritivos.
“Perguntei se alguém tinha outras alternativas para giz e alguém mencionou argila.” Em seguida, ela pediu cerca de 300 gramas do material de diversas partes do mundo e admite ter ficado viciada na coisa.
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Tanto que largou o emprego de professora de ciências — no qual ganhava aproximadamente R$ 156 mil por ano — e abriu uma loja online para vender argila e giz importados.
“A argila faz eu me sentir saudável, é como uma desintoxicação. Eu até como uma colher, às vezes, como iogurte ou sorvete”.
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“Agora sou uma empresária de sucesso, vendendo para pessoas como eu”, comemorou. Para você ter uma ideia, antes de abrir o negócio online, a britânica gastava cerca de R$ 97 por semana com 500 gramas de argila.
“Decidi que, se me tornasse uma vendedora, pouparia dinheiro, além de dar à comunidade ‘pica’ mais opções de coisas para comer”, analisou.
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