O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o Ibama suspenda a autorização de derrocagem que matou o mergulhador Felipe Calazans, vítima de uma explosão de rochas na Baía de Paranaguá, no litoral do Paraná, no último domingo (3).

O processo deve ser suspenso até a conclusão das apurações criminais relacionadas à morte do mergulhador, conforme o MPF.

De acordo com a promotoria, “há indícios de possível descumprimento de regras básicas de segurança de pessoas, em especial, funcionários que trabalham no local, e, por conseguinte, animais marinhos, além de contaminação do meio ambiente”.

O Ministério Público afirma que não localizou a autorização do Ibama para que o procedimento fosse realizado em Paranaguá.

O acidente

O mergulhador Felipe Calazans, de 33 anos, estava no fundo do mar onde realizaria um trabalho de detonação de rochas, na região da Pedra da Palangana, próximo ao Porto de Paranaguá.

Durante o procedimento, que era realizado por dois profissionais com artefatos explosivos, houve uma explosão e Felipe não resistiu. Um outro mergulhador, que também estava na água, entretanto, mais próximo à superfície, sofreu ferimentos e foi encaminhado ao Hospital Regional de Paranaguá.

Ainda não foi revelado o motivo para a explosão acontecer no momento em que o mergulhador estava próximo ao local. Felipe era natural de Recife e deixa esposa e uma filha de 6 meses.

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6 mar 2024, às 16h51.
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