As audiências de instrução do assassinato de Vitor Henrique de Camargo, 20 anos, que morreu defendendo uma mulher, terão início nesta sexta-feira (23). É a primeira fase do processo, que terá oitivas e demais procedimentos. O acusado do crime é Diego Luiz de Oliveira, que está preso.

A história é confusa, visto que cada envolvido dá uma versão diferente. O crime ocorreu em 30 de novembro de 2023 em Almirante tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. Conforme a Polícia Civil, Vitor e seu primo Tiago seguiam de carro por uma das ruas da cidade quando perceberam uma briga de casal, onde a mulher estaria pedindo socorro. Tiago parou o veículo e Vitor desceu para ajudar. Ele se envolveu numa discussão com o marido da mulher. O marido estava com um pedaço de lâmpada na mão e golpeou Vitor no pescoço. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu e morreu.

Caio Percival, advogado de Diego, apresenta nova versão. Ele afirma que a mulher, Cíntia Fermino, não estava sendo agredida pelo marido. O que houve foi apenas uma discussão de casal dentro de uma residência. “Tanto que as imagens mostram o Diego correndo em sentido oposto ao carro (dos primos Vitor e Tiago). Em nenhum momento ele está indo pro embate. Pelo contrário, está fugindo disso. O que acontece? O Vitor desce do carro e vai atrás do Diego”, afirma o advogado.

Cíntia afirmou em depoimento que não houve discussão com o marido, Diego, e que também não gritou por socorro em momento algum. “Ele (Diego) saiu pra ir na casa da mãe dele e eu saí pra ir na casa da minha mãe, que é do lado da minha. O meu marido estava conversando com a minha mãe quando o carro passou. Ele (o Diego) estava com uma lâmpada no chão e jogou ela no chão.

Já Thiago reforça a investigação da polícia, porém contando de forma um pouco diferente a história. A denúncia do Ministério Público também endossa a versão da polícia, apenas com alguns detalhes diferentes sobre a discussão do casal e da lâmpada quebrada.

Agora o caso está nas mãos da Justiça, que deverá seguir com depoimentos e diligências, em busca de definir a versão real dos fatos e verificar se Diego vai ou não a júri.

Veja a versão de cada envolvido no caso:

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22 fev 2024, às 22h44. Atualizado às 22h53.
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