Julgamento de acusado de matar youtuber Isabelly tem data marcada

Após dois adiamentos, Tribunal do Júri julgará réu Éverton Vargas no início de setembro

Publicado em 3 maio 2024, às 13h24. Atualizado às 13h51.

A juíza de Pontal do Paraná, Cristiane Dias Bonfim Godinho, remarcou para o dia 3 de setembro deste ano o julgamento de Éverton Vargas, acusado de assassinar a jovem youtuber Isabelly Cristine Domingos dos Santos.

Jovem youtuber Isabelly foi assassinada em 2018
Isabelly Cristine Santos foi assassinada em fevereiro de 2018 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A nova data para o julgamento pelo Tribunal do Júri pode por fim a uma longa espera dos familiares da vítima. Isabelly foi assassinada a tiros após uma discussão de trânsito em fevereiro de 2018. A jovem, que tinha 14 anos, foi baleada na cabeça, dentro do carro em que estava, na BR-407, em Pontal do Paraná. Ela foi socorrida e internada no Hospital Regional de Paranaguá, mas morreu em virtude dos graves ferimentos.

O crime ocorreu quando a jovem youtuber voltava de de uma gravação em uma casa de shows no Balneário Shangri-lá. Segundo a defesa dos réus, os irmãos Cleverson e Éverton Vargas, os dois reagiram a uma manobra brusca do carro em que a youtuber Isabelly estava, que consideraram uma ameaça à integridade deles.

Irmãos respondem por crimes diferentes

Após as investigações e a conclusão do inquérito policial, os dois irmãos foram acusados por crimes diferentes. Cleverson, que dirigia o carro em que eles estavam, responde apenas por embriaguez ao volante.

Éverton, que confessou ser o autor do tiro que matou a jovem, é réu por homicídio qualificado, por motivo torpe, e será julgado pelo Tribunal do Júri. O réu, que foi preso preventivamente após o crime, ganhou o direito de responder em liberdade por ter bom comportamento.

Caso youtuber Isabelly: júri foi adiado em duas ocasiões

Marcado para acontecer mais de seis anos e meio após o caso, o julgamento de Éverton foi adiado duas vezes. Inicialmente previsto para ocorrer em março de 2022, o júri foi adiado devido a uma falha processual, que não incluiu a reconstituição do caso no processo.

Já o segundo adiamento, em outubro de 2022, atendeu a um pedido da defesa do réu, que alegou que não havia sete jurados isentos para a realização do júri. Na ocasião a defesa também solicitou que o julgamento fosse transferido da Comarca de Pontal do Paraná, mas esse pedido não foi aceito.

Quer receber notícias no seu celular? Então entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui.