Justiça nega habeas corpus a policial federal que matou fotógrafo em posto
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) negou habeas corpus ao policial federal Ronaldo Massuia. A decisão unânime dos desembargadores foi da Primeira Câmara Criminal, na noite desta quinta-feira (16).
Relembre o caso:
- Policial que matou fotógrafo em posto de combustíveis vai a júri popular
- Policial federal é denunciado por homicídio e sete tentativas triplamente qualificadas
- Imagens mostram briga que antecedeu tiros dados por policial em posto de Curitiba
Massuia é acusado de matar o fotógrafo André Fritoli dentro de um posto de combustíveis de Curitiba em maio de 2022. Após discutir com um segurança do posto, ele invadiu a loja de conveniências e atirou em quem viu pela frente.
Além do fotógrafo, outras quatro pessoas foram baleadas. Mas o Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou o policial por sete tentativas de homicídio, por entender que ele apontou a arma e atirou contra mais pessoas que estavam na loja, mas errou a mira.
Massuia foi detido em seguida ao crime e está preso deste então. Na última terça-feira (14), Massuia foi pronunciado pela juíza para ir a júri popular. Ainda não há data marcada.
O que diz a defesa de Massuia
“A defesa de Ronaldo Massuia impetrou habeas corpus visando restabelecer sua liberdade, ou a prisão domiciliar, para o devido tratamento médico, garantia de todo cidadão, também possibilitar a plena compreensão sobre as situações que antecederam os fatos e as consequências do fatídico evento ora em exame pelo poder judiciário paranaense.
Na oportunidade não foi esse o entendimento dos Magistrados. Diante da negativa da ordem, a defesa recorrerá da decisão para que sejam restabelecidos tais direitos garantidos na Constituição.
Advogados: Danilo Rodrigues Alves, Alexandre Salomão e Nilton Ribeiro”