Justiça pede vaga em penitenciárias de SC, SP e ao Depen Nacional para acusado de matar petista
Após pedido do Ministério Público do Paraná, a 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu fez solicitações aos departamentos penitenciários de Santa Catarina, São Paulo e ao Departamento Penitenciário Nacional para que o policial penal Jorge Guaranho seja custodiado em alguma das unidades. O documento foi anexado ao processo nesta quinta-feira (11).
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Guaranho, acusado de matar o petista Marcelo Arruda, foi para a prisão domiciliar depois que o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, informou à Justiça que não possui estrutura técnica adequada para fornecer os cuidados de saúde que o paciente ainda precisa. O suspeito recebeu alta do Hospital Ministro Costa Cavalcanti na noite de quarta-feira (10).
A defesa de Guaranho já havia pedido pela prisão domiciliar e teve a solicitação negada pelo juiz Gustavo Germano Francisco Arguello duas vezes. No entanto, no momento da alta do acusado, o Departamento Penitenciário do Estado do Paraná afirmou que não havia como assegurar a custódia de Guaranho devido ao seu estado de saúde.
Prisão de Guaranho
O MPPR ofereceu denúncia contra o policial penal Jorge Guaranho por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por expor terceiros ao perigo. Segundo os promotores do caso, Tiago Lisboa Mendonça e Luís Marcelo Mafra Bernardes da Silva, o motivo fútil se refere a discussão “desencadeada por preferências político-partidárias antagônicas”. A denúncia foi aceita pela Justiça no dia 20 de julho, o que deu início à ação penal.
O assassinato ocorreu no dia 9 de julho. Arruda comemorava seus 50 anos, numa festa temática com o Partido dos Trabalhadores (PT), numa associação de Foz do Iguaçu. Guaranho foi uma primeira vez ao local, “provocar” o aniversariante. Depois voltou armado e atirou no petista, que conseguiu revisar e também baleou Guaranho. Arruda morreu minutos depois e Guaranho foi socorrido. Veja a dinâmica dos fatos clicando aqui.