Maníaco da torre é absolvido pelo homicídio mas condenado a 1 ano e 4 meses por ocultação de cadáver

Uma decisão contraditória, foi assim que os advogados de defesa entenderam o resultado do julgamento de Roneys Fon Firmino Gomes, em mais um dos casos, que o deixou conhecido como o Maníaco da Torre.

O advogado confirma em nota que por falta de materialidade, ele foi considerado inocente pelo assassinato de uma mulher encontrada morta no dia 23 de março, em Maringá, mas condenado a 1 e 4 meses, em regime semi-aberto, pela ocultação do cadáver. Roneys comemorou o resultado.

Pela terceira vez o vendedor de carros esteve no banco dos réus. Sob a escolta de 2 policiais militares, Roneys ficou de costas para a platéia e de frente para a juíza, em uma cadeira ao lado da mesa de seus 4 advogados. Hoje, com 47 anos, Roneys participou do júri onde tiveram três testemunhas que foram ouvidas no julgamento. Primeiro, o policial militar que atendeu a ocorrência e o gerente da propriedade rural onde o corpo da vítima foi localizado. Roneys foi o último a depor. Antes disso, o tribunal foi esvaziado para a fala de uma testemunha confidencial. Só depois, o vendedor de carros foi submetido as perguntas. Ele se recusou a responder as questões feitas pela juíza e pelo promotor. Atendeu apenas o que foi indagado pelo advogado de defesa e por uma das integrantes do júri. Roneys negou a autoria do assassinato e disse que foi torturado pela polícia para confessar o crime.) O resultado foi divulgado por volta das 08 horas depois do início do julgamento.

Roneys ainda vai enfrentar mais dois juris popular nesse ano, que estão marcados para o começo do mês de junho.

Ele já foi condenado e em outros dois casos e cumpre um pena que somadas chegam a 44 anos e 8 meses de prisão, pelas mortes cumpri os corpos de Edinalva José da Paz, 19 anos, em 2010, e Silmara Aparecida Melo, no ano de 2012. Roneys segue preso na casa de custódia de Maringá.

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