Morte da bancária Tatiane Lorenzetti completa 1 ano; ex-marido alega insanidade
Nesta terça-feira (28), a morte da bancária Tatiane Lorenzetti completa um ano e o caso aguarda julgamento. Ao todo, quatro homens são suspeitos de envolvimento com o crime e devem ir a júri popular. De acordo com o Ministério Público do Paraná, o ex-marido da vítima, Antônio Henrique dos Santos, o Tonhão, teria encomendado o assassinato para ficar com o dinheiro do seguro de vida da ex-esposa e com a guarda da filha do casal.
Tatiane foi morta durante uma simulação de um assalto no início da tarde do dia 28 de dezembro de 2020. Na situação, a mulher foi abordada por três suspeitos, Thales Arantes da Silveira Serafim, André Luiz Correia Barboza e Jhonatan Alves da Silva quando saia da agência bancária em que trabalhava, no bairro Capão Raso, em Curitiba. Jhonatan atirou na vítima antes mesmo de pegar os pertences da bancária, o que levantou suspeitas. Os homens fugiram levando apenas a bolsa da mulher. Horas depois, Jhonatan, foi morto em confronto com a polícia.
- Leia mais: PM prende suspeito de manter menino em cárcere; vítima brincava em cava quando foi abordada
Além de Thales e André, que teriam participado do falso assalto, Antônio está preso como mandante do crime e um quarto homem, Moisés Gonçalves, que teria sido o intermediário entre o executor e o mandante, também está detido.
Agora, um ano após o crime, a defesa de Antônio, que foi atleta da seleção olímpica de luta greco-romana, solicitou à Justiça um exame de integridade mental, alegando que Tonhão estava com problemas psicológicos causados pelo uso frequente de anabolizantes por cerca de 10 anos. O pedido foi negado, mas o advogado do suspeito recorreu ao Tribunal de Justiça e aguarda a decisão sobre o recurso.