O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai analisar o relatório do corregedor nacional de justiça, Luis Felipe Salomão, na próxima terça-feira (16). O documento que analisa as ações da 13ª Vara Federal de Curitiba e do Tribunal Regional Eleitoral da 4ª Região (TRF-4) está concluído desde o final de março e aguardava o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) contra o senador Sergio Moro (União-PR) para ser pautado na corte de Brasília.

Salomão decidiu levar o relatório ao CNJ no mesmo dia que a corte vai analisar o caso envolvendo a juíza Gabriela Hardt, que é investigada pela homologação da “Fundação Lava Jato” e por supostamente ter sido omissa após receber denúncias de irregularidades na gestão de Sergio Moro como juiz da operação.

O documento não foi divulgado nem para os pares do CNJ para que detalhes das investigações que duraram um ano não vazassem para a imprensa. Mas, pessoas que tiveram acesso ao relatório apontam que a juíza Gabriela Hardt deve ter um pedido de aponsetadoria compulsória e, na sequência, processos criminais serão abertos contra expoentes da Lava Jato em pelo menos 4 frentes:

  • Fundação Lava Jato;
  • Acusações de Tacla Duran;
  • Acusações de Tony Garcia;
  • Acordos de leniência e atuação conjunta entre a justiça e o MP.

O relatório de correição na Lava Jato é o 13º assunto da pauta do CNJ no dia 16 de abril.

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10 abr 2024, às 18h10. Atualizado às 18h11.
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