Primeiro turno acontece em 7 de outubro (Foto: TSE)

“Convergência não foi possível por causa da discordância entre as propostas”, dizem candidatos

 

Um dia depois de frustrarem uma tentativa de reunião das candidaturas de centro em torno de um só nome, os principais candidatos convidados para o encontro – Geraldo Alckmin (PSDB) Marina Silva (Rede) e Alvaro Dias (Podemos) – disseram nesta quarta-feira, 26, que a convergência não foi possível por causa da discordância entre as propostas.

O encontro foi idealizado pelo jurista Miguel Reale Jr. e por integrantes do movimento “Não aos extremos”. Marina recusou o convite ao ser informada de que Alckmin e Henrique Meirelles (MDB) também participariam. Inicialmente, somente Dias e João Amoêdo (Novo) compareceriam à reunião.

Ao chegar para o debate entre presidenciáveis no SBT nesta quarta, Marina disse que o diálogo está sempre aberto com quem não foi pego no “dopping da corrupção”, mas integrantes de sua equipe afirmaram que a união só seria possível em torno o nome da presidenciável da Rede, já que ela não pretende retirar a candidatura.

Alvaro Dias ponderou que aceitaria a união se houvesse concordância com seu programa de governo. “Como propostas divergentes não se unem, não houve convergência.”

Já Meirelles rejeitou qualquer tentativa de união antes do primeiro turno da disputa eleitoral. “O Brasil já ultrapassou esta fase de decisão de bastidores, quem decide é o eleitor.”

Questionado durante o debate se retiraria a candidatura em prol de uma união, Alckmin disse apenas ser “preciso evitar a marcha da insensatez”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.