Fala, Marc!

por Marc Sousa

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte rechaçou o pedido do procurador Emanuel Melo Ferreira e de seu colega, Luís de Camões Lima Boaventura, que queriam cobrar danos morais coletivos que teriam sido causados por uma suposta atuação antidemocrática de Sérgio Moro na condução da Lava Jato.

O juiz Lauro Henrique Lobo Bandeira entendeu que não faz parte do escopo das funções dos procuradores propor a ação, “a partir da atuação de um único agente, cujo acerto ou desacerto de de seus atos não cabe neste momento valorar”.

Como já mostrou esta coluna, o procurador Ferreira é bastante ativo nas redes sociais. Ele utiliza contas do Twitter e Instagram para expressar sua opinião política. Em março desse ano, por exemplo, ele repostou um post que ele mesmo fez há dois anos, sobre juristas estrangeiros que defendiam a libertação de Lula. Nas publicações que faz, sempre faz questão de deixar claro sua contrariedade ao trabalho o ex-juiz Sérgio Moro. Em abril do ano passado, por exemplo, divulgou uma montagem que mostra o ex-juiz da Lava Jato utilizando a máscara contra Covid-19 de maneira incorreta.

9 set 2021, às 09h08. Atualizado às 09h13.
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