Carminha é auxiliar de escritório, natural de Curitiba, é candidata a vice pelo PSTU.
Qual é a importância do vice? Diante de um caso recente na história política brasileira envolvendo um processo de impeachment e que levou o vice-presidente a assumir o Palácio do Planalto, o Portal RIC Mais preparou uma série de entrevistas com os 10 candidatos a vice-governador do Paraná sobre temas que veem à tona durante a campanha eleitoral.
Todos os dias um candidato vai apresentar as propostas para os eleitores na série especial das eleições. Confira!
Carminha
Auxiliar de escritório, natural de Curitiba, é candidata a vice pelo PSTU.
Para você qual a importância do vice governador e como a função é importante para o futuro do Paraná?
É importante o vice tanto quanto o candidato. O vice tem que saber o que defende, não basta ser vice. Tem que saber o programa. Pelo conhecimento, influência, mesmo sendo vice a gente tem as mesmas responsabilidades.
Você acredita que o vice governador pode ser o diferencial, no pleito de outubro, para definir o vencedor nas urnas?
A campanha se diz por si só. Precisa fazer seu trabalho, debater a política, a linha de atuação. Eu espero que sim, particularmente espero que sim. As eleições mostram o candidato ao governo, mas como nessa entrevista, é o momento de aparecer. Apesar da mídia não dar espaço para os vices, eles têm outras funções importantes.
Qual a sua contribuição na construção do projeto de governo?
Sou trabalhadora terceirizada do Hospital de Clínicas. Tenho entendimento mais na saúde e sobre os trabalhos terceirizados, como a reforma trabalhista que critico pois acho que vai sacrificar a classe, retirou direitos. O debate não chega para a classe trabalhadora.
Que atividades pretende exercer, caso eleito?
Não tenho nada planejado. Pelas vias eleitorais, a gente não vai alcançar o governo. É um jogo de cartas marcadas. A gente não é convidado aos debates, quando muito temos 1% das intenções de votos. Nossa finalidade é dialogar com a classe trabalhadora como um todo. As vias eleitorais não vão mudar a vida das pessoas, mas o momento é propício.
Segurança Pública
A gente defende que a população eleja os juízes, delegados, tem que ser eleito pelos trabalhadores. Tem que desmilitarizar a polícia. Tá pra proteger, não para matar. Não precisa andar armado.
Saúde
Pra gente resolver o problema tanto da saúde, educação, segurança. Tem que parar de pagar a dívida pública e pedir auditoria, tudo seria revertido para a saúde. Se tem saúde pública de qualidade, pra que ter privada. É direito de todos.
Educação
Temos que investir em profissionais e infraestrutura dentro das escolas. Outro ponto é: porque não ter escola integral? Não adianta defender creche em tempo integral e depois na escola ser só um período.
Desarmamento
O desarmamento é um debate é muito difícil. Não defendo pessoas armadas, não defendo. Acho que se a gente tem nesse momento um debate para desmilitarizar a polícia e que o povo controle o poder. Eu tenho que defender que as pessoas não andem armada. Não defendo que pessoas andem armadas e façam justiça com as próprias mãos.
Aborto
Eu defendo a legalização do aborto. Ele mata mais mulheres quando é proibido do que se fosse legalizado. Se tem saúde de pública de qualidade, as mulheres teriam assistência. Neste momento, a maioria diz que é crime. Crime é ter filho sem poder sustentá- lo. Não é pra mulher sair abortando.
Meio Ambiente
O nível de poluição é muito alto. Temos várias empresas que não pagam impostos e não investem em proteção. Olha o que aconteceu com a Samarco que matou vários trabalhadores em Santa Mariana.
Infraestrutura e logística
Os pedágios são caríssimos. Defendemos que o pedágio seja do governo, que não tenha concessionária. Defendo que tem que voltar para o governo as rodovias.