Fernanda Camargo é candidata a vice na chapa do PSOL (Divulgação)

Fernanda Camargo é assistente Social, natural de Ribeirão Preto (SP), e candidata a vice pelo PSOL, com Professor Piva

Qual é a importância do vice? Diante de um caso recente na história política brasileira envolvendo um processo de impeachment e que levou o vice-presidente a assumir o Palácio do Planalto, o Portal RIC Mais preparou uma série de entrevistas com os 10 candidatos a vice-governador do Paraná sobre temas que veem à tona durante a campanha eleitoral.

Todos os dias um candidato vai apresentar as propostas para os eleitores na série especial das eleições. Confira!

Fernanda Camargo

Assistente Social, natural de Ribeirão Preto (SP), é candidata a vice pelo PSOL, com Professor Piva

Para você qual a importância do vice governador e como a função é importante para o futuro do Paraná?

A primeira coisa que eu acho importante dizer é a importância de como compreendemos a questão da chapa. Isso se traduz, por exemplo, na forma como a gente se refere a minha candidatura. Eu me coloco como candidata a co-governadora. Sim, nos termos legais o termo é “vice”, mas quando a gente assume o termo “co-governadora”, entendemos que existe uma complementaridade.

A gente coloca em discussão, em debate exatamente isso. As pessoas não governam sozinhas. Tudo acontece a partir de um grupo, de uma composição e, nós esperamos trazer isso para o debate, de forma geral. Então, estar à frente do governo do Paraná, não é uma atribuição somente do Professor Piva, mas estaríamos juntos. Sou militante feminista e meu objetivo é implementar políticas públicas para o governo do Paraná, por exemplo, para diminuir a violência contra a mulher, melhor a qualidade de vida.

Você acredita que o vice governador pode ser o diferencial, no pleito de outubro, para definir o vencedor nas urnas?

Eu tenho certeza disso, tanto eu quanto o partido. Esta não é uma posição individual, mas do partido. É uma questão representativa de todos nós. Nós somos uma coligação Psol e PCB. Nós representamos juntos este conjunto e isso, com certeza, dá mais força para a candidatura. Inclusive, pensando nos status que atuo, como feminista, funcionária pública.

Qual a sua contribuição na construção do projeto de governo?

Acho que são duas características para esta construção: militância feminista e também sou assistente social. Hoje trabalho no poder judiciário e sei bem como funciona. Compreendo bem essas pautas. Apesar de ser muito veiculado que o estado precisa ter menos servidores, nossa defesa é ao contrário. Precisamos dar condições de trabalho para melhor atendermos a população. Em especial, para fortalecer políticas públicas, reduzir desigualdades, opressões.

Que atividades pretende exercer, caso eleito?

Acho que essa é uma pergunta muito importante porque o lugar de exercício, deste espaço de poder, não somente, caso eleitos, vamos vincular a uma secretaria ou outra. Como a gente pensa desta forma complementar, se eleitos, não vamos nos limitar a uma pasta, mas a administração como um todo, assim como o governador.

Segurança Pública

Eu acredito que deve se voltar à proteção do povo e se pautar pelos direitos humanos.

Saúde

É preciso melhorar a qualidade e garantir a universalidade.

Educação

Da mesma forma, garantir a qualidade, respeito aos professores e aos educadores.

Desarmamento

É fundamental e também a desmilitarização.

Aborto

Tem que ser gratuito, legal e seguro.

Meio Ambiente

Tem que ser pensado junto com o ser humano, agroecologia, agricultura familiar, não aos transgênicos. É uma pauta incompatível com o capitalismo.

Infraestrutura e logística

Tem que estar à serviço da população, do povo trabalhador.

Fabiana Genestra e Juliano Pedrozo, especial Eleições 2018